Eu penso que Marx errou radicalmente com a sua teoria populista da luta de classes mas acertou numa teoria menos conhecida, menos populista mas mais inteligente das infra-estruturas a condicionar as super-estruturas, que em palavras simples ou na simplificação do essencial podemos dizer que o dinheiro condiciona a cultura, politica, justiça, ideologias crenças e religiões.
A sua teoria da luta de classes conduziu a matar os mais criativos, inteligentes e eficientes para dar o poder aos mais violentos. O resultado deste marxismo foi a maior miséria e pobreza onde melhor se aplicou esta teoria: Albânia, Camboja, Coreia do Norte... China e Rússia mudaram direcção antes da cadência.
No final do século passado os USA eram o país mais rico do mundo e que mais tinha influído na economia e política mundial. Por isso era o mais odiado dos falidos do comunismo e marxismo. Os falidos comunistas órfãos da queda e mudança da Rússia e China aderiram ao terrorismo islâmico para continuar a sua teoria de luta de classes contra o capitalismo e seu principal símbolo: USA. Assim se explica que não só a maioria dos islâmicos mas a maioria de certa esquerda ocidental tenha aplaudido os ataques terroristas do 11 de Setembro de 2001.
Tudo isto é consequência do pior da filosofia de Marx: da luta de classes. Mas o mundo tornou-se global é necessário aplicar o melhor da melhor teoria de Marx: cultura de colaboração de classes para o melhor de todos.
Berlusconi em Itália é o melhor exemplo desta teoria da colaboração com as suas relações tanto com Bush como com Putin. Valter Veltroni, principal leader da sinistra, critica a globalização e apela a uma Europa forte para a luta contra outros poderes de Ocidente e Oriente.
Imagino que o futuro global necessita de uma Neo-ONU a favorecer mais a colaboração global do que a luta de classes. Muito inteligente me parece a proposta de Tremonti de alargar o G8 a todos os governos do mundo.
Mais: USA, antiamericanismo, indymedia .
Mais em italiano (antiamericanismo).
