2007-12-14

Publicidade, tempo, custo social, ética, justiça, Google, motores de busca, pay per clik, spam, ONU, Neo-ONU, e justiça sem fronteiras, (JSF).
Quase toda a publicidade tem um custo social: o tempo que faz perder a quem não está interessado. Quase toda a publicidade tem benefícios sociais: informar o cliente dos bens e serviços ao seu dispor que podem ser úteis para quem compra, quem vende, economia geral, impostos, serviços pagos pela publicidade, etc.
A publicidade foi o principal motor de desenvolvimento da TV e Internet.
Mas existem formas mais éticas, justas, socialmente úteis ... e outras menos. O principal meio de medida é o tempo: se rouba muito tempo a muitos e produz danos astronómicos a biliões para a fortuna de só um é o máximo da falta de ética e justiça. Se produz benefícios para muitos com poucos danos para poucos, ou sem danos é o máximo de ética, justiça e utilidade social.
O melhor parece-me Google: ao lado da informação procurada aparece bem identificada a publicidade. Esta publicidade tem a máxima possibilidade de ser útil para clientes e produtores de bens ou serviços que pagam um serviço para todos. É o máximo de ética, justiça e utilidade social. Sobretudo o sistema “pay per clik” parece-me proporcionar um justo financiamento a um serviço com muitos benefícios para muitos e poucos danos para poucos.
Se os motores de busca fazem aparecer em primeiro lugar publicidade não separada da informação tornam-se menos éticos, justos e de menor utilidade social.
A pior publicidade é o spam e outros crimes dos ladrões do tempo, sobretudo das vigarices com danos astronómicos sem produzirem benefícios sociais. Para estes espero uma que a ONU ou Neo-ONU invente uma justiça sem fronteiras que sequestre todos os bens dos criminosos e os obrigue a trabalhar para indemnizarem a sociedade pelo tempo roubado.
Cada dia são enviados 61.000.000.000 de e-mails e 90% são de spam, (“La Stampa” 2007-12-13). Pode imaginar-se o dano astronómico que causam. Pode calcular-se o que a ONU podia receber se aplicasse uma multa de um euro a 10% do pior spam, daquele que as pessoas denunciassem por se sentirem mais disturbadas. A ONU podia auto-financiar-se e produzir um benefício social enorme.

Mais, tags: spam, tempo, ética, publicidade, ONU

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