Hitler, pacifistas de Che Guevara, terrorismo, FBI, liberdade de informação, Indymedia, ONU e globalização
Quando Hitler começou a sua ofensiva contra a Polónia, Chamberlain era pacifista, preferia deitar panfletos em vez de bombas sobre a Alemanha convencido de que Hitler cairia pela contestação do seu povo. Churchil, pelo contrário, previu que a guerra se iria alastrar e defendia mais a guerra.
Na cultura Indymedia é frequente associarem Bush a Hitler. Eu prefiro associar Bush a Churchil e Osama Bin Laden a Hitler. Penso que neste momento a ameaça para o mundo é o terrorismo islâmico e Bush a personalidade que o combate melhor. Penso que certos pacifistas com as camisolas de Che Guevara a queimarem as bandeiras americanas só quando os USA tiram o poder aos guerreiros para entregá-lo ao povo que vota livremente quem o governa, demonstram estupidez ou ignorância: não sabem que Che Guevara foi um guerreiro por uma causa falida, que o Ocidente capitalista é mais pacifista do que os comunistas que tanto idolatrava, que preferia uma guerra atómica do que os mísseis soviéticos fora de Cuba ...
Votou-se pela primeira vez no Afeganistão, com maior adesão do que se esperava, sobretudo de mulheres mesmo com a burca, continuam muitos problemas mas eu não duvido que se deu um passo grande para um mundo melhor. Penso que o pacifismo de Chamberlain, panfletos em vez de bombas, teria maior razão de ser hoje, se existisse democracia em todo o mundo, meios de informação democráticos, melhor policiamento global contra os crimes anti-sociais e melhor justiça.
Indymedia é um dos meios mais democráticos de informação, FBI uma das polícias mais eficientes. O facto de entrarem em guerra, de a FBI ter sequestrado máquinas deste sito, prejudica a evolução para uma convivência global. Parece-me que a FBI teve pouca culpa, limitou-se cumprir tratados internacionais ordenados pela justiça. E eu penso que nos sistemas judiciais tradicionais se aloja o cúmulo da estupidez e injustiça: não têm a noção das prioridades, para castigarem uma pequena injustiça muitas vezes fazem uma injustiça maior, como se alguém deitasse uma bomba atómica para matar uma mosca.
Penso que os males piores da actualidade resultam da criminalidade, terrorismo, guerras e injustiças sociais. O melhores remédios estão numa melhor informação, melhor polícia e melhor justiça. Tudo a nível global. Com uma evolução que passe pelos panfletos de Chamberlan antes de chegar à armas de Churchil. Com menos pacifistas que dão poderes a guerreiros e ditadores. Com melhor democracia, melhores elites que representem o melhor das massas populares.
Mas isto levanta-me questões: por um lado Indymedia apresenta-se como um dos melhores meios de informação democrática, dando a cada um a possibilidade de escrever o que quer. Mas por outro lado é um dos meios da pior deformação da informação: Saddam, um dos piores ditadores que causou mais mortes e que menos respeitou os direitos humanos, aparece em primeiro lugar na primeira página por muito tempo. Par defender-se Saddam ataca-se Bush, ou talvez para atacar Bush defende-se Saddam. Penso que se enganam quando preferem defender um que tomou conta do petróleo matando adversários do que um presidente eleito por uma das melhores democracias que mete o petróleo nos mercados internacionais, favorecendo meio mundo. Num momento em que Itália estava de luto porque um dos melhores exemplos da sua melhor cultura: um jornalista pacifista que arriscou a vida para ajudar iraquianos e compreender as razões da guerra foi barbaramente assassinado em nome dessa "cultura" ou sub-cultura ... Num momento em que meio mundo, incluso o melhor do islão está revoltado contra um ataque a uma organização de voluntários humanitários não governamental com a única finalidade de ajudar as crianças e sequestro de duas italianas voluntárias humanitárias, outra iraquiana, outro voluntário ... Pessoas que sacrificam a sua vida para ajudar outros ... Num momento em que um mundo mais civil se escandaliza com estas monstruosidades aparecem teorias duvidosas, informações falsas e muita demagogia a ofuscar o essencial: uma sub-cultura que faz política com a morte de crianças e voluntários para condicionar as eleições em Espanha, impor leis em França e Itália ...
A grandeza deste fórum está na possibilidade de eu poder ter uma opinião diferente e exprimi-la. A sua miséria está em ser quase o único que não defende os maiores criminosos, terroristas, sub-culturas, marginais delinquentes transformados em heróis, minorias "culturais", minorias linguistas e outras minorias que felizmente são minorias ...
No Indymedia de Itália continua há mais de três anos em primeiro lugar na primeira pagina a campanha para a beatificação do marginal delinquente do G8, defesa dos que causaram mais de 50 milhões de danos e condenação dos polícias pelos erros cometidos a defender os 8 representantes das melhores democracias contra 300.000 da oposição que perderam as eleições e se vingaram na rua. Outro caso deste fórum: um dos piores criminosos que viveu muitos anos roubando e matando, morreu assassinado quando ameaçava mais uma vítima. Tinha matado um polícia pouco antes. Para muitos deste fórum o polícia que o matou é considerado mais criminoso do que o ladrão assassino de vários inocentes. Mas o pior foram as ameaças de morte neste fórum contra a pessoa que avisou a polícia quando o viu. Neste aspecto parece-me que este fórum é a melhor expressão da cultura mafiosa da velha Itália: os criminosos são mais defendidos do que os polícias.
Num mês em que Itália viveu com grande emoção os ataques terroristas da Cecénia com centenas de mortes na maioria crianças e a indignação pelas duas voluntárias humanitárias, pacifistas, sequestradas, numa televisão árabe anunciam uma sondagem de 94% favoráveis aos sequestros e terrorismo. A mesma percentagem que nos USA queria a guerra contra Afeganistão depois do 11/9.
As grandes guerras corresponderam a grandes mudanças da ordem do mundo. Neste momento a nova ordem do mundo corresponde à globalização. Um container com uma tonelada chega da China a um porto de Itália com menos custos do que o transporte por terra de um porto ao interior, as pessoas viajam em poucas horas de uma parte à outra do globo, um indiano trabalha de sua casa para uma empresa americana ganhando muito mais do que os seus colegas na Índia e custando muito menos à empresa americana e as informações viajam no momento a preço insignificante.
Esta evolução é um facto, com vantagens para uns e inconvenientes para outros. Para uma evolução com mais vantagens para a maioria, sem guerras e conflitos, é necessária educação, revolução cultural para uma justiça e ética de convivência global, através dos meios de informação e de cultura. Se 94% da opinião pública americana quer a guerra e 94% dos árabes querem terrorismo não pode existir paz. Para a paz e evolução para um mundo melhor deve criar-se melhor informação, menos parcial de parte a parte.
A grande questão da justiça é saber o que é justo. Não há duas pessoas que considerem justo tudo o que outra considera. Nas melhores democracias as melhores elites decidem as leis para orientação dos juizes que as aplicam aos casos de dúvida. Mas nem nas melhores democracias as leis acompanham as constantes mudanças sociais e a rápida evolução. Muito menos quando se trata de questões globais. Se não há unanimidade entre duas pessoas, muito menos a nível global. Em minha opinião deve surgir uma polícia e justiça a nível global, talvez coordenadas pela ONU, com personalidades e comissões representativas das diferentes culturas, em estreita colaboração com as diversas polícias e tribunais existentes, criando novas formas de policiamento e de justiça, em contínua adaptação às necessidades mais urgentes.
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