Barroso, MRPP, Indymedia, tellBarroso.eu, Europa e futuro global

Barroso foi militante do MRPP e não renega o seu passado: “Quem a 18 anos não é um extremista de esquerda não tem coração. Quem continua a 40 anos não tem cérebro” - “Da Mao a Bruxelles. Sulla rotta come una «cernia».
Eu penso que certas formas de anarquismo do actual Indymedia e certos movimentos políticos como o MRPP que conheci da jovem estudante a Lisboa no pós 25 de Abril 1974 fazem parte de etapas da evolução individual da criannça ao adulto.
Tive a impressão que tinha colegas que estavam sempre com o partido mais perdente e desertavam quando vencia, outros com o mais contestatário do poder, mas o caso mais curioso era um amigo de esquerda filho do fundador de un partido de direita. Quando lhe perguntei porque era de esquerda com um famoso pai de direita disse que era precisamente por isso. Esta resposta confirmou uma intuição daquele tempo: muitas vezes a escolha política é mais condicionada por razões psicológicas do que por razões económicas, politicas ou culturais. Naturalmmente nem sempre e talvez nem na maioria dos casos mas em muitos. Na adolescencia é normal e salutar passar por uma fase da evolução de contestação do pai: o pai nunca tem razão e muitas vezes faz-se o contrario do que diz o pai só para afirmação da sua personalidade.
Por isso comprendo bem a expressão de Barroso sobre o seu passado e eu acrescentarei que quem não passou na juventude por una fase de certa anarquia pode acontecer que não tenha tido uma evolução normal.
Barroso pede para lhe dizerem o que querem da Europa e oferece uma viagem a Bruxelas para quem lhe mandar as melhores ideias: tellBarroso.eu. Parece-me muito positivo este premio para o melhor e corresponde ao que eu considero importante para uma Neo-anarquia: premiar os melhores colaboradores para uma melhor politica.
Na prática é uma evolução do que faz Indymedia: colaboração de todos os cidadão com ideias para o governo do mundo. Se a política premiasse as melhores ideias de Indymedia ou os melhores autores de blogs seria uma forma de estimular a creatividade e inteligência colectiva para o governo do mundo.
Proponho algumas ideias do que considero prioritário para Barroso, políticos da Europa e do mundo:
A) O futuro será sempre mais global. Não interessano políticas reazionárias a contestar toda a globalização mas estudos para aproveitar vantagens e evitar danos injustos.
B) A collaboração com a ONU e governos nacionais é mais importante do que as guerras e conflictos. A diplomacia e novos tribunais internacionais para resolver os conflitos deve prevalecer sobre as guerras.
C) Para um futuro sempre mais global e com menos fronteiras deve evoluir uma nova forma de justiça sem fronteiras para crimes sem fronteiras. Devem inventar-se novas forma de justiça local para questões locais, nacional para questões nacionais, europeia para questões europaieas e da ONU ou Neo-ONU para conflictos internacionais.
D) Para melhor convivência global é importante criar novos valores e alterar muitos tradicionais. Indymedia é talvez o mais popular fórum anarquico. Na antiga versão de Portugal pareceu-me o melhor fórum de Internet pela sua estrutura. Durante 5 anos foi o meu fórum preferido. Depois passaram a cancelar os meus comentários e substituí-los com com comentários a contestar o que tinham cancelado. Penso que a antiga versão de Portugal com melhor orientamento democrático podia ser uma importante fonte de evolução da cultura, inteligência e criatividade colectiva para a politica.
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Rui Cardoso Martins publica segundo livro: "Deixem Passar O Homem Invisível", o cego a ver arte com os olhos de um "artista" muito particular

"Deixem Passar o Homem Invisível" será apresentado no Museu da Água da Epal no dia 8 de Julho de 2009 ás 19 horas. Publicado pela editora Publicações Dom Quixote tal como o primeiro primeiro romance: "E Se Eu Gostasse Muito de Morrer", que conta 3 edições em Portugal, uma em Espanha pela Editorial Bruguera e a sair na editora Europa, Hungria.
Rui Cardoso Martins é argumentista "free-lancer", cronista do Público, 2 prémios Gazeta de Jornalismo, repórter internacional, sentiu as balas da guerra da ex-Jugoslávia passar sopra o seu casco militar, apreciou mais a vida ao ver tanta morte tão perto. Fundador das Produções Fictícias, é co-criador e autor de Contra-Informação, da série dramática Sociedade Anónima e do programa Herman Enciclopédia. Escreveu Conversa da Treta (rádio, TV e palco) e Inimigo Público. No cinema, é autor do argumento e guião de Zona J e co-autor do argumento e guião da longa-metragem Duas Mulheres, de João Mário Grilo, em rodagem.
Uma das partes mais curiosas deste livro é um cego que vai a Milão para ver o “Cenáculo”, o famoso original da “Ultima Ceia” de Leonardo Da Vinci com os oslhos de um artista muito particular, um artista de outras artes con estranhas ideias sobre psicologia e filosofia da arte.
Muitas ideias sobre justiça, arte, fantasia e realidade encontram-se magistralmente escritas por Rui Cardoso Martins no livro "Deixem Passar O Homem Invisível".
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