Bill Gates, capitalismo, comunismo, anarquia e luta no-global globalizada
Micosoft e Google representam para mi o melhor e pior do capitalismo: os mais inteligentes orientam a economia e investigação para o mais importante para todo o mundo. Mas enquanto uns morrem de fome outros promovem turismo no espaço.
Há 30 anos comecei a defender ideias muito populares dos actuais "no-global": entre 1970 e 1980 era o único que em Lisboa andava de bicicleta à universidade, olhado com desdém por todos, criticava os que andavam de carro até ao estádio desportivo para fazerem ginástica em vez de irem a pé caminhando por 20 minutos, subia escadas em vez de usar elevadores, ridicularizava o contraste do uso de palestras e todos os automatismos: gasta-se energia para não fazer ginástica e para a fazer enquanto tanta gente morre ao frio por falta de energia, morre de fome por faltar energia para o transporte do que uns deitam ao lixo e pela poluição que a produção de energia provoca.
Por outro lado hoje certos "no-global" parecem-me estúpidos e ridículos: destruíram casas e negócios, incendiaram carros, provocaram 500 feridos quando Bill Gates veio a Nápoles apresentar propostas para a Internet ao serviço da função pública. Precisamente aquilo em que a Internet pode mais facilmente ser mais útil para um mundo melhor, para evitar custos humanos e energéticos nos serviços públicos, aparecem estes estúpidos a causar danos e contestar o progresso útil para a maioria. A lógica primitiva destes estúpidos "no-global" parece ser esta: com a Internet e novas tecnologias um funcionário público pode fazer mais do que 100 com as técnicas tradicionais. Por isso causará 99 desempregados. É a mesma lógica dos agricultores que no início do século passado incendiavam os tractores. Mas há outra lógica: num Estado honesto e eficiente os administradores serão os mais eficientes no uso dos recursos económicos e humanos. Quer dizer que se tem dinheiro para 100 empregados que actualmente são ocupados com antiquadas burocracias, ao aplicar os progressos do senhor Bill Gates esse trabalho passa a ser feito por um e os outros 99 podem fazer outra coisa para bem da sociedade: educação, cultura, saúde, assistência social, apoio ao voluntariado e mesmo divertimento.
Precisamente em Itália onde se perde meia hora nas bichas cada vez que se vai aos correios, se perde meio dia cada vez que se quer tratar qualquer coisa na função pública e em que com a tecnologia de Bill Gates se pode fazer de casa muita coisa em minutos com uns cliques no PC sem poluir as cidades com carros, aparecem estes estúpidos a romper tudo por pensarem que têm razão.
Felizmente que a economia e política continua a ser feita mais por elites mais inteligentes do pelas piores massas populares mais estúpidas, violentas e agressivas.
A riqueza dos USA contrasta com a miséria da China e ex-URSS apesar dessas duas revoluções de mais de 100 milhões de mortos. O melhor capitalismo e as melhores democracias premeiam os melhores e acaba por ser melhor a riqueza mal distribuída do que a miséria bem distribuída. Aliás essa boa distribuição alegada por sistemas comunistas ou anarquistas nunca existiu nem creio que venha a existir se os homens não se tornarem todos santos.
Por outro lado o futuro não pode suportar a riqueza, consumo e poluição do capitalismo selvagem sem ética, justiça e um governo global. O capitalismo tem de aprender do comunismo a dar trabalho, educação e assistência social aos que nasceram com menos oportunidades. Um novo anarquismo deve proporcionar contínua evolução com melhores hierarquias em vez da sua supressão.
ANARQUISMO E FUTURO GLOBAL http://xoomer.virgilio.it/jiimm/la.htm .
Micosoft e Google representam para mi o melhor e pior do capitalismo: os mais inteligentes orientam a economia e investigação para o mais importante para todo o mundo. Mas enquanto uns morrem de fome outros promovem turismo no espaço.
Há 30 anos comecei a defender ideias muito populares dos actuais "no-global": entre 1970 e 1980 era o único que em Lisboa andava de bicicleta à universidade, olhado com desdém por todos, criticava os que andavam de carro até ao estádio desportivo para fazerem ginástica em vez de irem a pé caminhando por 20 minutos, subia escadas em vez de usar elevadores, ridicularizava o contraste do uso de palestras e todos os automatismos: gasta-se energia para não fazer ginástica e para a fazer enquanto tanta gente morre ao frio por falta de energia, morre de fome por faltar energia para o transporte do que uns deitam ao lixo e pela poluição que a produção de energia provoca.
Por outro lado hoje certos "no-global" parecem-me estúpidos e ridículos: destruíram casas e negócios, incendiaram carros, provocaram 500 feridos quando Bill Gates veio a Nápoles apresentar propostas para a Internet ao serviço da função pública. Precisamente aquilo em que a Internet pode mais facilmente ser mais útil para um mundo melhor, para evitar custos humanos e energéticos nos serviços públicos, aparecem estes estúpidos a causar danos e contestar o progresso útil para a maioria. A lógica primitiva destes estúpidos "no-global" parece ser esta: com a Internet e novas tecnologias um funcionário público pode fazer mais do que 100 com as técnicas tradicionais. Por isso causará 99 desempregados. É a mesma lógica dos agricultores que no início do século passado incendiavam os tractores. Mas há outra lógica: num Estado honesto e eficiente os administradores serão os mais eficientes no uso dos recursos económicos e humanos. Quer dizer que se tem dinheiro para 100 empregados que actualmente são ocupados com antiquadas burocracias, ao aplicar os progressos do senhor Bill Gates esse trabalho passa a ser feito por um e os outros 99 podem fazer outra coisa para bem da sociedade: educação, cultura, saúde, assistência social, apoio ao voluntariado e mesmo divertimento.
Precisamente em Itália onde se perde meia hora nas bichas cada vez que se vai aos correios, se perde meio dia cada vez que se quer tratar qualquer coisa na função pública e em que com a tecnologia de Bill Gates se pode fazer de casa muita coisa em minutos com uns cliques no PC sem poluir as cidades com carros, aparecem estes estúpidos a romper tudo por pensarem que têm razão.
Felizmente que a economia e política continua a ser feita mais por elites mais inteligentes do pelas piores massas populares mais estúpidas, violentas e agressivas.
A riqueza dos USA contrasta com a miséria da China e ex-URSS apesar dessas duas revoluções de mais de 100 milhões de mortos. O melhor capitalismo e as melhores democracias premeiam os melhores e acaba por ser melhor a riqueza mal distribuída do que a miséria bem distribuída. Aliás essa boa distribuição alegada por sistemas comunistas ou anarquistas nunca existiu nem creio que venha a existir se os homens não se tornarem todos santos.
Por outro lado o futuro não pode suportar a riqueza, consumo e poluição do capitalismo selvagem sem ética, justiça e um governo global. O capitalismo tem de aprender do comunismo a dar trabalho, educação e assistência social aos que nasceram com menos oportunidades. Um novo anarquismo deve proporcionar contínua evolução com melhores hierarquias em vez da sua supressão.
ANARQUISMO E FUTURO GLOBAL http://xoomer.virgilio.it/jiimm/la.htm .
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