2008-03-09

Jornalismo do futuro: criatividade e inteligência colectiva para mais informação electrónica e menos impressa

O mais importante que recordo de quando estudei jornalismo foi a prioridade ao mais importante. Cada jornal deve ter na primeira página o mais importante. Cada artigo deve começar com o mais importante.

Esta norma continua a ser ainda mais importante com as novas tecnologias. A informação impressa e a informação por Internet podem colaborar para descobrir o que é mais importante ou o que interessa mais à maioria.

Nem sempre o que interessa mais à maioria é o melhor para o futuro. Há modas da informação e opinião pública que nem sempre correspondem ao interesse geral. Por vezes um artista ou perito que vai contracorrente pode ter mais razão de muitos. O jornal ou meio de informação que melhor souber conjugar o interesse do público com o interesse geral ganha prestígio.

Imagino que todos os jornais impressos do futuro terão a sua versão electrónica que se completam. A versão electrónica ajuda a conhecer os interesses do público e para a versão impressa vai só o mais importante para pessoas de um certo nível económico. Parece-me impossível um futuro com tanto papel impresso no resto do mundo como nos USA e Europa. Desapareceriam as florestas actuais e mais terrenos para florestas equivale a mais mortos de fome. Imagino que a maioria da informação passará a ser electrónica e só a melhor será impressa. Imagino que um dos meios para ser melhor pode ser melhor será a produção colectiva: imagino artigos com a colaboração de vários: uns são mais criativos e lançam ideias novas, sugerem temas de possível interesse, outros com predomínio de inteligência selectiva escolhe o que deve ser mais tratado e por quem, outros especializados nos assuntos tratados verificam os dados e outro que tem mais talento para escrever completa a redacção final.

Imagino que a maioria das pessoas que compram o jornal ganham no mínimo cerca de €10 por hora e um jornal impresso com o melhor da informação economiza tempo com maior valor do preço do jornal.

Seguem os temas que mais me interessam neste momento e gostaria de colaboração para escrever livros ou artigos:

1-s6m

S6m=Salvar 6 milhões de crianças que morrem de fome e podiam fazer mais felizes avôs, pais e irmãos. Carta aberta à ONU, Papa, Vaticano, Igrejas de todas as religiões, fundações, associações, voluntários e pessoas com ideais para um mundo melhor.

Morrem de fome 6 milhões de crianças cada ano. O pior desta catástrofe humanitária está na facilidade com que se podiam salvar fazendo mais felizes avôs, pais e irmãos. Penso que bastariam outras prioridades e valores da ONU, Papa, Vaticano, Igrejas de todas as religiões, fundações, associações e voluntários:

a) Se a ONU desse prioridade a facilitar adopções, imediatas, gratuitas e fáceis.

b) Se o Papa, Vaticano e certas religiões dessem prioridade a promover adopções mesmo fora do casamento religioso tradicional.

c) Se os políticos de todo o mundo colaborassem com a ONU, religiosos e voluntariado para facilitar adopções.

d) Se dessem prioridade a salvar muitas crianças com o que custa manter em semi-vida artificial muitos doentes que preferem morrer a sofrer.

e) Se dessem prioridade a salvar muitas crianças com o que se gasta para salvar ou manter em segurança terroristas, assassinos e criminosos que não se querem converter e querem continuar na criminalidade.

f) Se os políticos fizesse para salvar 6 milhões de crianças aquilo que fizeram para salvar Saddam e terroristas transformados em heróis quando estão ao serviço das suas causas.

g) Se a “civilidade mafiosa” fosse civil com vítimas da criminalidade e terrorismo como é civil com terroristas e assassinos.

2- J3m=Justiça em 3 minutos

a) A justiça tradicional parece-me muitas vezes a pior fábrica de injustiças. Imagino uma justiça com outros métodos e outros meios que em muitos casos faria melhor em 3 minutos do que a velha justiça faz em 30 anos.

b) A velha anarquia foi talvez o sistema político mais revolucionário, com mais criatividade e mais danos mesmo se nunca chegou ao poder. As leis nem sempre são justas para cada caso. Mas pior injustiça de certas leis é a injustiça da falta de leis. Imagino uma Neo-anarquia da justiça com o melhor da velha anarquia e sem as suas desvantagens: Melhores hierarquias com mais liberdade e responsabilidade aos melhores e mais responsáveis, menos aos mais estúpidos e violentos que são os heróis da velha anarquia.

3-Neo-ONU

a) JSF=Justiça Sem Fronteiras para evitar os crimes na Internet e financiar-se com multas, evitar guerras com tribunais internacionais.

b) Neo-politica, Neo-democracia, com os melhores do mundo a governar o que é global.

4-PPPP=prioridade ao mais importante na informação, TV, cinema, política e justiça.

a) Criatividade, inteligência, populismo e relatividade da estupidez. Colaboração de criativos, artistas, jornalistas, escritores e políticos mas com a inteligência da relatividade dos valores e trabalho colectivo.

b) Beppe Grillo, criatividade, inteligência, populismo e esperteza italiana. Em minha opinião a principal causa do desastre do último governo de Prodi tem as suas causas no populismo de Beppe Grillo, (eu chamo: “PopulismoGrilliano”). Diz muita coisa inteligente mas são as mais populistas que acabam por condicionar informação, política e justiça. Nem sempre o mais popular do momento é melhor a longo prazo. Em minha opinião, a maior estupidez da política económica italiana dos últimos 20 anos foi fecharem as centrais nucleares com uma votação popular de 80%. Imagino que os meios de informação tiveram muita influência nessa votação. Hoje Itália retorna ao nuclear depois de durante 20 pagar a caro preço energia produzida em centrais nucleares da França e Suíça junto das suas fronteiras.

c) Indymedia, velha anarquia e Neo-anarquia.

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