2009-01-13

Israel, Palestina, guerra, paz, pacifismos, pacifingidos, Hitler, Saddam, comunistas do Vietnam heróis e terroristas

No passado a História foi feita de guerras e as fronteiras foram quase sempre fixadas pelo poder do mais forte. Para evitar guerras futuras todos os governo devem dar mais poder a um governo global da ONU ou Neo-ONU con o diálogo a substituir a violência. A informação e cultura terão um papel predominante na criação de uma cultura de convivência pacífica em vez da guerra. Os pacifismos parciais ou pacifingidos serviram muitas vezes para dar o poder ao mais violentos: Hitler, Saddam, comunistas do Vietnam do Norte, ...

Dois artigos de José Goulão, (1), recordaram-me os "terroristas" da minha infânia, (Humberto Delgado, ...) que Mário Soares depois considerou heróis, herois da minha infância, (Napoleão, ...) que eu considerei criminais e outros que continuam a ser considerados heróis por uns e criminosos por outros, (Salazar, Franco, Mussoline, Hitler, ...). Nestes dois artigos as vítimas são só da Palestina, os bons são os mais guerreiros da Palestina e os maus são os que querem a paz con negociações e não com o terrorismo ou guerra. Em Itália encontro dois tipos de informação: elites de direita para os quais a culpa é dos terroristas de Hamas que atacam indistintamente civis de Israel con terrorismo e bombas; manifestantes das ruas e certas elites de esquerda que consideram Israel terrorista e criminoso contra os inocentes da Palestina.

(1) Artigos: "A guerra contra Gaza já estava na agenda: "Intifada" de Hamas, "... um grupinho fundamentalista inspirado nos Irmãos Muçulmanos, ... foi ganhando fôlego, pretendendo distinguir-se pela chama revolucionária, decretando greves gerais e acções de resistência próprias que nunca convergiam com as desencadeadas pelas direcções da Intifada e da OLP. O Hamas actuava, visivelmente, como uma organização divisionista, potencialmente perturbadora da mobilização popular... génese do Hamas que hoje conhecemos. Como atingiu as dimensões actuais? Sempre à sombra da guerra e do boicote aos processos de negociações conduzido pelos governos de Israel e as administrações norte-americanas – primeiro mediadoras do processo de Oslo e depois as cabeças de cartaz do falecido Quarteto (Estados Unidos, Rússia, União Europeia e Nações Unidas), que já nascera moribundo... Hamas, que capitalizou gradualmente o descontentamento popular, mesmo de vastos sectores não religiosos ou religiosos não radicais, até se transformar na maior organização da Resistência e ganhar as eleições gerais palestinianas de 2006... A tomada de Gaza pelo Hamas terá surpreendido o mundo, mas não os dirigentes de Israel. Basta conhecer o Plano Dagan... Plano Dagan. A operação «Vingança Justificada» tinha como objectivo enfraquecer, tornar maleável ou mesmo destruir a Autoridade Palestiniana."

"Hipocrisia sangrenta: Altos responsáveis de países que se consideram faróis da «civilização» multiplicam apelos à «contenção» e ao «cessar-fogo» em Gaza, como quem procura assim cumprir uma obrigação perante o «agravamento da crise» no Médio Oriente. A hipocrisia de presidentes, ministros, diplomatas ou porta-vozes é tão óbvia como de costume, mas ainda consegue ser chocante tendo em consideração a tragédia que vitima mais de um milhão de meio de pessoas amontoadas num pequeno território inóspito aferrolhado entre Israel, o Egipto e o Mediterrâneo".

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