2007-12-13

Pena de morte, mortos de fome, matemática, ética, opiniões, cidade flutuante e justiça do futuro
Enquanto os americanos gastam quase um milhão de dólares para uma cela de um criminoso e não sei quantos milhares para o manterem em segurança, morrem milhões de inocentes que se poderiam salvar com um dólar por dia. aquele dinheiro. A opinião pública italiana parece que entrou em histeria por um assassino condenado à morte nos USA ou pela “tortura” de uma americana que humilhou, (sem sangue nem ossos partidos nem sofrimentos físicos), um prisioneiro iraquiano mas permanece indiferente aos milhares de mortos e torturados das sua mafias e criminalidade, aos milhões de mortos por motivos religiosos ou ideias políticas.
Esta civilidade parece-me hipócrita e injusta. Um preso custa em Itália aos mais honestos contribuintes €200 por dia, o suficiente para que 200 inocentes não morressem de fome cada dia. A maioria destes presos ao sair das prisões causa mais danos sociais até voltar a entrar. Alguns são presos centenas de vezes e cada vez que saem aumentam o nível de criminalidade. Uma velha, estúpida e fantoche justiça tradicional condena inocentes a dezenas de anos de prisões e deixa os grandes criminosos em liberdade. Só depois de um inocente passar 5 anos na prisão se dão conta que se enganaram só porque tinha um carro da mesma marca e da mesma cor do mafioso que procuravam. Com o dinheiro dos mais honestos contribuintes dão-lhe 4 milhões de euros pelos danos causados e ele considera pouco. Muitos outros são presos injustamente e não recebem nada. Por outro lado parece que toda a gente, (menos a polícia e justiça), sabe quem comanda nos bairros proibidos de Nápoles, Bari e Palermo.
A revolução desta justiça é o primeiro passo mais urgente para um mundo melhor. Os comportamentos educam-se com a persuasão, o prémio e o castigo. Uma justiça que tirasse todos os bens aos criminosos e os desse em prémio aos que contribuem para um mundo melhor, aos que colaboram para uma melhor justiça faria a maior revolução moral, social e política de todos os tempos. Uma justiça que obrigasse os parasitas criminosos a trabalharem para indemnizarem as vítimas em vez de os meterem nessas celas com custos de milhões por cada criminoso faria certamente uma melhor justiça e contribuiria para um mundo melhor. Mas a estupidez do velho sistema policial e judicial obriga-me a perder meio dia se quero denunciar um criminoso, e depois escrevem-me uma carta com vários artigos para me dizerem que o sistema policial e judicial é tão estúpido que em vez de aproveitar a colaboração dos bons os castiga com exigências de perdas de tempo e exposição à vingança dos criminosos.
Aconteceu-me em Portugal: quis denunciar crimes que não me tocavam pessoalmente mas tinha visto o sofrimento de colegas por crimes idênticos. Dirigi-me a uma estação de polícia mas mandaram para outra. Depois de dizer a minha intenção de denunciar um crime que conhecia pareceu-me encontrar pouca simpatia: tive de esperar muito, custou para poder expor o crime que conhecia e depois quase me trataram por estúpido por querer fazer bem para a sociedade e livrá-la de certos crimes que me pareciam repugnantes como me parece repugnante a indiferença da polícia e justiça.
Aconteceu-me em Itália que mandando um e-mail a denunciar um crime me responderam que me devia apresentar pessoalmente em ... com a denúncia em determinado tipo de papel e com determinados termos que só os advogados conhecem ... Não sentem vergonha de tanta estupidez?
Um “grande advogado” rouba-me o fruto de anos de trabalho com vigarices e ameaças mafiosas, condenado em Itália à prisão pode viver em Portugal tranquilamente com o meu dinheiro e como é inteligente e a justiça ... se quiser procurar justiça em Portugal gasto mais para nada. Revolucionar esta justiça, contribuir para que os futuros profissionais da justiça não se se sintam fantoches de fantochadas ...
A velha justiça tradicional deve sentir vergonha dos seus métodos antiquados da Idade Média, das suas leis ultrapassadas utilizadas pelos grandes advogados ao serviço da criminalidade e esquecidas quando deviam defender os pobres inocentes que não se podem permitir grandes advogados. Para isso é importante que os melhores juizes ganhem e tenham regalias muito superiores aos grandes advogados. Devem ter mais poder mas mais responsabilidade. Na medida em que os melhores juizes puderem ser premiados serão atraídos para a profissão de juizes os mais inteligentes, honestos e criativos. Precisamente o contrário do que acontece com a velha justiça tradicional mais dependente dos grandes advogados ao serviço dos maiores criminosos, precisamente os que melhor podem pagar as fortunas que os melhores advogados pedem. Com juizes inteligentes e criativos e com outros métodos pode resolver-se melhor em 3 minutos certas questões do que com a velha justiça tradicional em 30 anos.
As velhas prisões tradicionais devem ser substituídas por centros de trabalho e reeducação. Imagino uma cidade flutuante que seja em parte centro de férias, em parte universidade de estudos e investigações, em parte prisão. Para quem faz férias pode ser quase como um cruzeiro, para professores e alunos quase como uma universidade, a maioria dos trabalhos feito por prisioneiros. Os piores teriam as piores condições com prémios na medida em que mostrarem progressos. Os piores e mais perigosos criminosos deviam passar algum tempo nas piores condições, passar a condições melhores se colaborassem ou à morte se se recusassem a colaborar. Imagino que a morte de cada criminoso poderia salvar dezenas centenas ou milhares de inocentes. A morte de um criminoso seria um caso raro, talvez com necessidade de um referendum ou ao menos de uma comissão de vários juizes, psicólogos e políticos ou seus representantes. A pena de morte só devia ser aplicada depois de ao menos uma condenação condicional, quer dizer, condenado à morte se voltasse a cometer algum crime ou se mentisse e não colaborasse com a justiça. Os que não são perigosos poderiam ter trabalho quase como qualquer empregado com certa vida social e tempo livre. A universidade e a investigação poderia ser sobretudo de psicologia comportamental. Professores e alunos podiam exercitar os seus conhecimentos teóricos com a prática no acompanhamento e reeducação dos criminosos.
Esta cidade flutuante, com seu aeroporto e componentes destacáveis como barcos, podia deslocar-se lentamente em meio ano entre Lisboa e Cavo Verde ou Açores, muitas vezes perto da costa para ser fornecido com as partes que se destacam e vão aos portos abastecer-se. Com esta deslocação podia acompanhar as estações de forma a aproveitar sempre da temperatura mais agradável e útil para economia de energia. O deslocamento seria feito com o vento e as casas a servir de velas. Casas triangulares que poderiam girar a 360º ou quase aproveitariam os ventos para a deslocação e o sol para aquecimento e produção de energia. As ondas também seriam aproveitadas para a produção de energia. Tudo seria ecológico ao máximo: animais, (porcos e galinhas), para comerem os restos de alimentos e “lavaduras” dos pratos e talheres, algum terreno para serem cultivados alguns alimentos e servir de decomposição a restos orgânicos, tratamento do lixo para aquecimento, separação dos elementos recicláveis, etc. A água das chuvas podia ser aproveitada, talvez mesmo se pudesse destilar a água do mar para produzir sal e água potável.
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