2011-03-13

“Angola é nossa”, Salazar, Mário Soares, “Amigo da Verdade”, missionarios Combonianos e familiares pobres-ricos-mortos-pobres

A frase mais repetida e que melhor recordo dos meus primeiros tempos de criança era "Angola é nossa". Era a politica informativa de Salazar. Falei pela primeira vez com Mário Soares na viagem de Frakfurt a Lisboa, regressando de Angola, do fim da colonização. Um dos momentos mais importantes da História de Angola, Portugal e Mário Soares. Tenho a impressão de que as piores críticas que senti contra Mário Soares foram por causa deste acordo de independência. Tinha muitos familiares dos mais pobres de uma aldeia que se tinham tornado dos mais ricos por terem vários filhos em Angola. Depois alguns morreram e outros voltaram pobres, deixando familiares mortos e tudo o que tinham economizado em muitos anos de duro trabalho. Não sei se podia ser feito de outra forma com menos danos colaterais, com menos mortos, com mais evolução e menos revolução.

Naqueles anos, a única informação importante era a rádio, toda iguale, toda unida a criar a lavagem ao cérebro de unidade nacional, de que Angola era nossa e era dever patriótico defendê-la. Só recordo duas outras informações que me chegavam naquele tempo: um jornal católico semanal chamado "Amigo da Verdade" e uma revista mensal dos missionários combonianos em Angola e Moçambique.

Creio que a informação teve sempre grande importância no passado e pode ter ainda mais no futuro para que a evolução substitua as revoluções violentas com muitas mortes inocentes.

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