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2012-08-05

Hitler, Mussolini, Salazar, Berlusconi, Marx, Mao, Lenin, Stalin, Bush, guerras, paz, mortos e relatividade da justiça e dos valores

Vi documentários da entrada em guerra da Alemanha e Itália com manifestações populares de apoio, aplausos e aprovação como se fosse uma festa, como se quase toda a gente estivesse de acordo. Antes de Bush invadir o Afeganistão, após os ataques terroristas do 11 de Setembro 2001 a New York, 94% dos americanos queria a guerra imediata.
Na grande marcha de Mao participaram 87.000 e só sobreviveram 6.000. Os participantes eram condenados à morte só por roubarem para comer. Na justiça de Estaline por roubar um pedaço de pão podia ser condenado a 5 anos de trabalhos forçados. Na Itália dos nossos dias um polícia foi condenado a 17 anos de prisão por matar um ladrão que queria roubar o carro de um amigo.
Um morto no tempo de Salazar serviu a Antonio Tabuchi para a criação literária e filme: “Sostiene Pereira”. Um morto por supostas razões políticas no tempo de Salazar sensibiliza mais de milhares de vítimas da máfia. As melhores obras literárias tornam-se populares quando correspondem a um sentimento geral. Depois da revolução do 25 de Abril de 1974 tudo o pior de Salazar e Mussolini era muito popular em Portugal e Itália. Poucos sabem do positivo de Salazar e Mussolini. Poucos sabem que a máfia, criminalidade e terrorismo eram menores no tempo de Salazar e Mussolini. Poucos sabem que o quarto governo de Berlusconi foi o mais eficiente contra a máfia e criminalidade depois de Mussolini. Quando Berlusconi tinha o melhor governo contra a máfia foi eliminado da política pela banalidade Ruby. Marx tinha razão quando dizia que o dinheiro condiciona a política, justiça, cultura, arte, informação e crenças. Berlusconi quis eliminar o poder económico da máfia, firmou as leis mais eficientes para o sequestro dos bens dos mafiosos, mas o poder da máfia foi superior.
O alemão Karl Marx aparece na história como o teórico do marxismo, socialismo ou comunismo na Rússia, China, etc. As diversas variantes parecem muitas vezes quase o contrário do que ensinou Marx. A maioria da parte alemã que viveu o comunismo soviético antes da queda do muro, (RDA ou DDR), não tem boas recordações. O marxismo foi mais positivo ou negativo? Lenine recebeu grande apoio da Alemanha. A maioria da população da DDR via os russos mais como invasores do que como libertadores.
Recebi um email de Portugal a lamentar que o prémio para Al Gore não tenha ido para uma alemã que salvou milhares de crianças de morrerem no holocausto. Nas diversas televisões alemãs quase todos os dias passam documentários sobre o nazismo, os 6 milhões de judeus eliminados sistematicamente nos campos de concentração. Não sei se é impressão minha ou se neste momento está de moda contar os horrores do nazismo. Não é popular neste momento falar de milhões de crianças que morrem de fome todos os anos, de quase um bilião de pessoas com fome, da comida que se estraga, dos campos por cultivar, das florestas para publicidade, dos terrenos que podiam produzir alimentos para salvar mortos de fome.
Sonho dar um contributo a estimular a criatividade e inteligência coletiva para um futuro sem guerras, terrorismo, criminalidade e mortos de fome. Mas …

2011-09-30

Neo-ONU, Neo-justiça e menos milhões de mortos de fome


Hoje tive 3 novos comentários ao post AVI=Associação de Vítimas de Injustiças e VNJ=Voluntários para uma Neo-Justiça', ( http://jiimm.bravejournal.com/entry/37027). Dos 23 comentários não sei se alguém leu este ou algum dos meus artigos. Se lessem talvez não pusessem comentários de publicidade em contradição com o espírito deste artigo e de uma das minhas batalhas: Se existisse uma justiça para ladrões do tempo, ladrões do bem mais precioso da maioria dos navegadores online, se fossem condenados a pagar à sociedade pelos danos que causam, a sociedade podia beneficiar de muitos biliões de euros. Uma justiça da ONU que aprendesse com uma cigana milionária a fazer justiça podia arranjar dinheiro para salvar mortos de fome e beneficiar todos mais honestos contribuintes. 

2011-07-12

1968-2018-2068: aumento da população e mortos de fome, ecologia sustentável, ética, diplomacia ou destruição?

Em 1968 a Foreign Policy Association publicou o livro: “Até ao ano 2018”, (Toward the year 2018). Muitas das melhores e piores previsões de 13 autores já se realizaram.
A TV foi o meio de comunicação mais influente. A Internet é a grande novidade do presente que não estava prevista na forma actual. A comunicação global das novas tecnologias condicionará a evolução em particular pela facilidade de interagir em tempo real, pela colaboração da criatividade e inteligência colectiva. Neste livro colaboram 13 peritos mas cada um escreve o seu capítulo. Imagino que no futuro será sempre mais fácil e necessária a colaboração colectiva para resolver problemas e inventar soluções para o futuro.  
O grande problema do futuro será alimentar o crescente aumento da população. Será importante educar para a separação do lixo e reciclagem.
Imaginei os terrenos incultos junto do hospital da Guarda transformados em hortas e jardim-ecológico-zoológico. Pensava que era uma ideia minha original mas parece que já existiu antes algo semelhante: os restos dos alimentos da cozinha alimentavam porcos e cultivavam legumes ou hortaliças para consumo. Porque desapareceu este aproveitamento ecológico dos restos que agora vão para o lixo aumentar a poluição? O trabalho humano tornou-se caro e rentável só o que se faz com máquinas em grande escala? Mas se no futuro faltar o petróleo e as fontes de energia se tornarem caras? Criou-se uma ideia depreciativa do trabalho manual?
Recordo políticas europeias de proibir comercialização de frutas sem certas medidas, limitações da produção de leite e outros alimentos. Certas laranjas e tangerinas do Algarve com medidas inferiores são das melhores que comi. Com cerca de mil milhões de pessoas a passar fome terão sentido as políticas de restrições de produção de alimentos? Não será possível inventar políticas de ética global para dar trabalho a todos e eliminar mortos de fome? A Internet e novas tecnologias contribuirão a uma evolução de comportamentos e sentimentos de solidariedade global?   
Algumas previsões daqueles cientistas parecem hoje ridículas. Mas não tenho a certeza se certas previsões catastróficas não contribuíram para evitá-las pela consciência colectiva do que poderia acontecer.