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2011-07-12

1968-2018-2068: aumento da população e mortos de fome, ecologia sustentável, ética, diplomacia ou destruição?

Em 1968 a Foreign Policy Association publicou o livro: “Até ao ano 2018”, (Toward the year 2018). Muitas das melhores e piores previsões de 13 autores já se realizaram.
A TV foi o meio de comunicação mais influente. A Internet é a grande novidade do presente que não estava prevista na forma actual. A comunicação global das novas tecnologias condicionará a evolução em particular pela facilidade de interagir em tempo real, pela colaboração da criatividade e inteligência colectiva. Neste livro colaboram 13 peritos mas cada um escreve o seu capítulo. Imagino que no futuro será sempre mais fácil e necessária a colaboração colectiva para resolver problemas e inventar soluções para o futuro.  
O grande problema do futuro será alimentar o crescente aumento da população. Será importante educar para a separação do lixo e reciclagem.
Imaginei os terrenos incultos junto do hospital da Guarda transformados em hortas e jardim-ecológico-zoológico. Pensava que era uma ideia minha original mas parece que já existiu antes algo semelhante: os restos dos alimentos da cozinha alimentavam porcos e cultivavam legumes ou hortaliças para consumo. Porque desapareceu este aproveitamento ecológico dos restos que agora vão para o lixo aumentar a poluição? O trabalho humano tornou-se caro e rentável só o que se faz com máquinas em grande escala? Mas se no futuro faltar o petróleo e as fontes de energia se tornarem caras? Criou-se uma ideia depreciativa do trabalho manual?
Recordo políticas europeias de proibir comercialização de frutas sem certas medidas, limitações da produção de leite e outros alimentos. Certas laranjas e tangerinas do Algarve com medidas inferiores são das melhores que comi. Com cerca de mil milhões de pessoas a passar fome terão sentido as políticas de restrições de produção de alimentos? Não será possível inventar políticas de ética global para dar trabalho a todos e eliminar mortos de fome? A Internet e novas tecnologias contribuirão a uma evolução de comportamentos e sentimentos de solidariedade global?   
Algumas previsões daqueles cientistas parecem hoje ridículas. Mas não tenho a certeza se certas previsões catastróficas não contribuíram para evitá-las pela consciência colectiva do que poderia acontecer.

2011-07-04

ADC=amigos-do-cavalo: um sonho que pode tornar-se realidade

Imaginei um cavalo que fazia uma revolução, não só da história da Guarda mas do futuro do mundo.
Podia ser comprado por um benfeitor, por vários, poucos ou muitos, pela câmara ou associações de voluntariado. O importante seria a colaboração da câmara e de voluntários que gostam de cavalos, que não podem ter um cavalo só para si e mantê-lo, mas podem colaborar para ter um cavalo colectivo. O cavalo pode pastar em todos os jardins municipais. Em vez dos motores de cortar relva a poluir o ambiente o cavalo faz o serviço gratuito.  
Com ajuda de voluntários quando estão disponíveis, parte do lixo de muitas casas passa a ser recolhido de forma diferenciada. Restos das saladas, cascas de fruta e das batatas são alimento do cavalo, outro lixo vai um depósito com vermes e transformado em fertilizante para as plantas. A câmara cede muitos terrenos incultos para serem cultivados com os fertilizantes do lixo transformado. Muitos terrenos tornam-se hortas de frutas e verduras frescas. Muitas pessoas têm gosto em tratar das hortas e do cavalo. De um cavalo pode passar-se a um pequeno jardim-ecológico-zoológico, (JEZ?), nos arredores da cidade com galinhas, coelhos, cabras e outros animais alimentados de restos que actualmente vão para o lixo poluir o ambiente.
O lixo podia ser recolhido com alforges ou com uma carroça. Podia ser feita com uma estrutura de madeira e ferro ou alumínio onde se poderiam encaixar recipientes para transportar o lixo ou assentos para se transformar num coche de levar crianças ou turistas a visitar a cidade.

Voluntariado da Guarda+social, cidadania criativa, talentos, ambiente-ecologia-sustentável, política da freguesia, paróquia, Câmara, nacional, Europa e ONU ou Neo-ONU

A Guarda foi protagonista do futuro pelo voluntariado, social, cidadania  criativa, talentos, intergeracionalidade, ambiente sustentável, ecologia e feira de antiguidades+colecionismo. Parabéns a todos os que colaboraram aos 3 dias de voluntariado, (1).
A Guarda é uma das cidades mais limpas que vi na Europa, com muitos postos de recolha diferenciada do lixo. Os melhores exemplos são sinais de uma sensibilidade geral. Os eleitores locais e nacionais, das juntas de freguesia aos políticos nacionais de primeiro plano, elegem os seus representantes porque têm idênticos valores ou uma prioridade de valores com os quais concordam. A recolha diferenciada do lixo e a sua reciclagem é umas das formas mais simples de evitar mortos de fome no mundo, melhorar a economia local e mundial. Grande parte do lixo pode ser transformado em estrume ou fertilizante de hortas. Muitos espaços de barrocos e terrenos incultos podem transformar-se em hortas que servem de divertimento a quem tem gosto na agricultura, fonte de economia pessoal e mais alimentos disponíveis para aquele bilião de pessoas com fome no mundo.
Itália tem os piores e melhores exemplos do tratamento do lixo. Napoli, (penso que não se devem traduzir os nomes de cidades, Nápoles), é das piores vergonhas mundiais que conheço: biliões de euros dos contribuintes de Itália e de Europa, portanto também dos impostos de Portugal, terminam nas máfias locais, nas guerras entre máfias e no aproveitamento político da catástrofe de ruas cheias de lixo até chegar ao primeiro andar com carros totalmente cobertos de lixo. Mas em Itália há outros exemplos de outras regiões menos mafiosas e com grande sensibilidade à ecologia. Uma delas tinha um presidente, Angelo Vassallo, que queria aplicar multas de €500 a €1.000 a quem deitasse um cigarro pela estrada. Mas foi assassinado com 8 tiros. Angelo Vassallo tornou-se um símbolo e a sua povoação um centro de férias e peregrinação de pessoas sensíveis à ecologia. 
Vi várias vezes na TV italiana um exemplo muito curioso e original proveniente de Sicília onde se por um lado é o berço das piores máfias internacionais, por outro é berço de grandes personalidades e movimentos de jovens anti-máfia: uma povoação tem a recolha do lixo com um burro equipado de diversos alforges para o papel, plástico, alimentos de animais, orgânico, etc. O presidente autor da iniciativa tornou-se popular e explicou as vantagens económicas e ecológicas: custa menos, não causa poluição e tornou-se uma atracção turística.
Imaginemos que a Guarda era a primeira cidade de Portugal a seguir o exemplo. Em vez de máquinas para cortar a relva dos jardins alimentava-se o burro. Em vez de os restos dos alimentos andarem para o lixo alimentavam porcos, galinhas, coelhos e pássaros ou eram transformados em fertilizantes das hortas.
Imaginemos que o exemplo da Guarda chegava às noticias nacionais e internacionais originando a criação de pequenos jardins-ecológicos-zoológicos junto de todas as cidades. Muitas pessoas das cidades que gostam de animais mas não os podem ter em casa podiam adoptar animais, visitá-los ou/e tratá-los aos fins-de-semana ou nas férias.
Quantos mortos de fome se salvavam com esta política global coordenada e promovida pela ONU ou uma Neo-ONU?