2009-06-19

Jornalismo, opinião pública, inteligência, populismo, verdade, ciência, emoção, banalidades agradáveis, prioridades desagradáveis, psicologia, sociologia e filofia da informação

De 5 a 20 de Março 2008 fiz uma viagem de Itália a Portugal.  Voltando a Itália pensei escrever ideias para um livro, um filme e um programa de TV. Poderia chamar-se "Viagem ao passado ou retorno ao futuro?".

Tinha deixado Itália com a vergonha do lixo: dois biliões de euros para limpar Napoli e certas partes mais mafiosas de Itália do lixo das estradas. Parte desse dinheiro resultava dos pobres contribuintes de Portugal e terminado nos ricos mafiosos de Itália. Parte desse dinheiro era da CE, (CE=Comunidade Europeia), dos 64% de impostos sobre o meu trabalho em Itália mas também dos impostos aos pobres contribuintes de Poirtugal que vivem em barracas e ao comprar um pedaço de pão para sobreviver pagam impostos.  Parte desses impostos de Portugal terminaram em milionários da mafia italiana, para construir estradas para os seus palácios luxuosos, para presidentes dos tribunais italianos em colaboração com as mafias receberem milhões e Oliviero Toscani receber milhões de euros para mostrare ao mundo que Itália non é só mafia...

Os nossos impostos devem servir para melhor justiça, melhor política, melhor cultura, melhor arte, ... Não para a corrupção ou incopetência criar o círculo vivcioso de financiar os menos honestos. Porquê o dinheiro dos pobres contribuintes, deve financiar a Ferrari, os brinquedos dos milionários, os milionários amigos e financiadores de alguns políticos?

Fui à Quinta onde me criei e que alimentava mais de 10 pessoas. Agora não alimenta um. Os terrenos estão por cultivar ou com plantações financiadas pelo Estado, pelos impostos de todos, para em vez de alimentarem 10 pessoas darem papel para a publicidade ao consumo do futuro. Aldeias onde muitas famílias criavam 7 filhos estão agora abandonadas, quase só com alguns velhos. Terrenos aproveitados ao máximo estão agora abandonados se não são tratados com máquinas.

Recordo o que se passava em minha casa como na maioria das casas das aldeias em que não se produzia lixo, tudo era aproveitado ou reciclado: os restos da comida alimentavam o porco que dava a carne para a família, com mais alguns ovos das galinhas e porcos criados quase sem roubar cereais à alimentação humana.

Chegou o "progresso", com muitas leis que não sei se são "civis" ou crimes contra a Humanidade: para se matar um porco, coelho ou uma galinha deve levar-se ao matadouro da cidade, ou pagar não sei quantas vezes o valor do anima para vir da cidade o veterinário certificare que não tem doenças ...

Mas estas leis contribuem a salvar ou morrer mais pessoas? Nunca tive conhecimento de uma única pessoa daquelas  regiões agrícolas que morresse por comer carne de animais doentes. Sei que morrem todos os dias milhares de pessoas de fome por causa dos cereais que em vez de servirem para alimentação humana servem para animais em produções industriais que faz concorrência à cultura tradicional com impostos dos contribuintes. Progresso, civilidade ou legalidade criminal que contribui para a morte de muitos?

Os nossos impostos não seriam mais bem utilizados para uma melhor cultura, política e justiça?

AVIfiv=Associação de vítimas de injustiças, federação internacional de voluntários

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