Quem tem mais amigos no Facebook tem certas partes do
cérebro maiores. Alguns concluem que o Facebook desenvolve o cérebro e a inteligência.
Mas na verdade outros dados revelam que têm mais amigos e passa mais tempo no Facebook
tem piores notas. Alguns concluem que o Facebook faz mal aos estudos. Ambas as
conclusões podem ser falsas. Parece-me evidente que se passam muito tempo com
uma actividade desenvolvem certas aptidões, certas capacidades, e muito
provavelmente certas partes do cérebro. Mas parece-me evidente que quanto mais
é a intensidade de umas actividades a ocupar a mente, mais outras se atrofiam.
Segundo o prémio Nobel Rita Levi Montalcini, temos dois cérebros, um mais emotivo
e outro mais racional. Mais amigos no Facebook, pode ser o resultado de uma
predominância do cérebro emotivo ou de capacidades mais populares no momento.
Pode ser que um superdotado num tipo de inteligência mais racional e impopular
tenha menos amigos de um artista do populismo do momento com outro tipo de inteligência.
Ter muitos amigos no Facebook pode consequência e não causa de determinado tipo
de inteligência. Por outras palavras, pode ter mais amigos por ter um
determinado tipo de inteligência emotiva muito popular no momento. Passar mais
horas no Facebook do que a estudar pode causar piores notas mas melhor futuro
profissional.
Imagino que a eficiência humana depende do equilíbrio entre
as diferentes partes do cérebro. Imagino que a eficiência do presidente
americano Ronald Reagan se deve em grande à esposa que o acompanhava, o
defendia contra tudo e contra todos contribuindo assim ao seu equilíbrio
intelectual e emocional.
Escrevi um ebook em italiano onde desenvolvo estas ideias.
Estou a escrever uma versão diferente em português com o melhor da Italiana
aplicado a outros casos de mais interesse para leitores portugueses. Tenciono
escrever um livro colectivo e quem quiser colaborar poderá receber antecipações
gratuitas por e-mail pedindo para piresportugal@hotmail.com
.
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