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2013-06-24

Direitos de autor para invenções, espetáculos ao vivo, TV, cinema ou Internet, criações literárias, ebooks, audiobooks, videobooks e pebooks?

Depois de muitas horas a tentar compreender as possibilidades de salvaguardar os direitos de autor das minhas invenções, (tenho vários prémios internacionais de invenções), dos meus espetáculos que tanto podem ser apresentados ao vivo, na TV, cinema ou Internet, cheguei a esta conclusão:
1. Os sistemas existentes raramente funcionam num mundo globalizado em que qualquer um pode refugiar-se, ou simplesmente registrar-se num país que não respeita os direitos dos outros, onde a justiça raramente funciona ou funciona com custos só para advogados superior a eventuais direitos.
2. Isto contribui a muitas invenções e criações artísticas que poderiam ser úteis para a sociedade desde a sua criação mas só são utilizadas mais tarde ou morrem com os autores.
3. Imagino que seja possível inventar um sistema simples de registro fácil gratuito ou ao preço de custo para salvaguardar todos os direitos de autor pela simples divulgação online. Imagino que só a ONU, uma NEO-ONU ou organização internacional poderá ser depositária de direitos de autores internacionais, estabelecer normas gerais globais e uma justiça sem fronteiras para defender os direitos de autor de cada criador de forma a estimular a criatividade com mais utilidade social. As criações intelectuais do domínio literário, científico e artístico são protegidas em Portugal na IGAC por um preço económico de €25. Mas se alguém aproveitar as criações protegidas em Portugal e as produzir noutro país têm alguma proteção? Com quais custos?
Se a simples divulgação reconhecesse a paternidade não seria melhor para a divulgação, aproveitamento social e colaboração da criatividade coletiva para o progresso social? Os projetos em estudo, os processos, os sistemas, os métodos operacionais, os conceitos, os princípios, as descobertas, invenções, ideias mais originais poderiam encontrar colaboração para a realização se a simples divulgação online reconhecesse a paternidade e direitos de autor?

2012-07-17

USA, guerras, terrorismo, paz, inteligência das elites e demagogia informativa na TV alemã e italiana


No dia 16-07-2012, (ZDF, 24 horas), vi pela primeira vez na TV alemã um documentário idêntico a muitos que em certo momento eram muito populares nas televisões e toda a informação italiana: Contradições de todos os presidentes americanos dos últimos anos que falaram de paz e fizeram guerras, mortes e danos por culpa das elites contra a vontade do povo. Segundo este programa a TV e informação americana teria sido manipulada para aceitar as guerras com muita desinformação. Eu tive a impressão de que este programa era desinformação demagógica populista que em certos momentos de maior anti-americanismo se torna muito popular. Tenho a impressão de que quando a Alemanha estava dividida , na parte comunista, (DDR ou RDA), predominava na TV o negativo dos americanos, a destruição de Dresden na Segunda Guerra Mundial, morte dos indianos no início do Estado Americano, etc. Uma parte do povo que via secretamente a TV da Alemanha Ocidental capitalista, (BRD), tinha pelos USA uma grande admiração, passava a voz de desconfiança da informação comunista oficial e era popular sobretudo entre certos jovens a imitação americana. Recordo de ver num quarto de estudantes da DDR em 1983 as paredes cobertas com recortes de revistas de publicidade da Coca Cola.
Creio que naqueles anos a informação comunista era mais deformada pela política do que a informação capitalista Ocidental de que os USA foram protagonistas. Recordo ter ido à DDR depois de um avião civil ocidental ter sido abatido por sobrevoar uma nação comunista. Na informação ocidental predominava a indignação por tantos mortos sem razão ou medo de espionagem. Na opinião popular da DDR encontrei só pessoas que concordavam com o abatimento do avião com a justificação de perigo de espionagem.
Segundo este programa da TV alemã na Primeira Grande Guerra morreram 10% de civis, na Segunda Guerra Mundial morreram 50%, no Vietname 70% e no Iraque 90%. Não sei se estes números são aproximados da realidade. Não tenho dúvidas de que é pura demagogia populista atribuir as mortos de civis no Iraque só às chamadas armas inteligentes dos americanos e esquecer os mortos do terrorismo ou os civis usados como escudos humanos dos civis para impressionar a informação “humanitária” anti-americana: é pura demagogia populista comparar o número de mortos civis nos ataques terroristas do 11/9 com a guerra no Iraque; é pura demagogia populista dizer que se fez a guerra ao Iraque por causa das armas de destruição que não existiam. A verdade é que não foram encontradas durante e depois da guerra o que não quer dizer que não tenham existido e pudessem ser usadas. Esquecem que Saddam paga US$ 25.000 às famílias dos terroristas que explodiam entre “cães infiéis”, como Maomé e certos descendentes consideram os que não acreditam. Não há duvida que os poços de petróleo do Iraque financiavam o terrorismo anti-americana e ninguém pode imaginar as consequências sem aquela guerra. Depois dos ataques terroristas do 11/9, antes da guerra ao Iraque começar, 94% dos americanos eram a favor de um ataque imediato. Depois chegaram os mortos e a percentual mudou. Como sempre em todas as guerras perdidas, é muito popular e pura demagogia populista atribuir as culpas ao Presidente e não aos 94% de americanos que queriam a guerra. Como é pura demagogia populista atribuir o nazismo a Hitler e não aos 93% dos que o votaram. Hitler era um criminal desconhecido saído da prisão que em pouco tempo criou adeptos e chegou ao poder. Penso que é pura demagogia populista atribuir o seu poder aos seus dotes hipnóticos sobre a população. Creio que os dotes hipnóticos sobre as massas só funcionam quando se fala aos sentimentos populares. O ódio aos judeus na Alemanha tem uma longa história. Creio que o ódio aos judeus foi muitas vezes gerado pela inveja da sua riqueza, do seu poder económico.
Não existe programa anti-americano sem mostrar imagens do Vietname. Não conheço guerra mais idealista da guerra dos americanos no Vietname: Morreram 58.000 soldados americanos, muitos voltaram com problemas psíquicos, gastaram uma fortuna para impedir a marcha do comunismo ao interior do capitalismo. A teoria das elites americanas na política e informação apelou a uma guerra santa contra o comunismo. Na verdade o Vietname foi um campo de batalha entre o capitalismo e comunismo. Segundo a teoria americana, se os comunistas venciam no Vietname seguia-se um efeito dominó da queda do capitalismo em mãos do comunismo da Rússia e China. Não sabemos se esta teoria se realizaria sem a guerra dos americanos no Vietname. Sabemos que o comunismo Russo e Chinês daquele tempo desapareceu e capitalismo americano venceu. Ao contrário da crença criado por certa desinformação, os americanos não perderam a guerra do Vietname. Retiraram-se dois anos antes da guerra terminar por pressão dos pacifistas. Só perante certa opinião pública criada de certa informação ou desinformação os americanos perderam a guerra. Ao máximo perderam uma batalha mas ganharam a guerra mundial do século passado do capitalismo contra o comunismo.
Falta saber se foi uma vitória justa ou injusta. Mas aqui entram em campo valores que nenhuma inteligência humana tem a capacidade de julgar de forma universal. Só a inteligência coletiva pode contribuir a julgar melhor o passado e presente para inventar o futuro. Como sempre defendi, o futuro deve aproveitar o melhor do comunismo, capitalismo e anarquia para uma contínua evolução.
Em minha opinião a melhor solução para as guerras, terrorismo e melhor política global será uma NEO-anarquia com melhores hierarquias e melhor poder da ONU ou uma NEO-ONU.