2012-06-10

Surrealismo de André Boto e NEO-surealismo na fantasia de um artista, intelectual, profeta-LCG, revolucionário, missionário ou ...?

Ontem visitei a exposição de SURREALISMO por André Boto. Deixei um pequeno comentário mas com grande significado: “ESPETACULAR”. Firmado com o meu nome artístico: Serip. Artista de outras artes mas com velhas pretenções artísticas na fotografia. Em fotografia espectacular, que se impôe pelo que é e não porque foi assinada por Picasso. Fiz fotografia erótica das maiores belezas que conheci a fazer strip-tease nos night clubs onde trabalhei e me divertia a fotografar modelos que me pagavam pelas minhas fantasias eróticas dos seus corpos em espinhos, lagos, flores, jardins, feiras, florestas ou esculturas do local. Fiquei com algumas das melhores, fiz duas exposições que passaram despercebidas com qualquer referência a “mulheres nuas”. As mulheres nuas de pernas bem abertas a mostrar o "nascimento do mundo" podem ser arte se são feitas de um nome famoso. Mas a mesma obra se em vez de firmada por um famoso artista é firmada de um desconhecido artista de night-clubs pode ser considerada pornografia.
A pior destas fotografias de André Boto valeu para mi mais de toda uma exposição do chamado “mais famoso surrealista de Portugal”, “expoente do surrealismo português”. Imagino que 99% das pessoas mais normais e que não estudaram arte, que não foram sugestionadas do que é ou não é arte, apreciariam mais uma minha exposição de NEO-surrealismo do que a exposição do “mais famoso surrealista de Portugal”.
Imaginei uma semana de “Arte, artistas, espectáculos, divertimentos e criatividade” na cidade da Guarda com artistas famosos e revelação de desconhecidos votados por um público que não foi sugestionado dos estudos de arte para a poder apreciar. A arte deve impor-se por si própria, por agradar, divertir, comunicar mensagens importantes para o momento e não porque é firmada por um nome que pode até ter criado boas obras e outras com menos valor das minhas que já foram ou irão para o lixo.

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