Quando Freud começou a falar do inconsciente não era popular. Seus
primeiros livros não se venderam muito nos primeiros tempos. Só
mais tarde se tornou popular. Hoje sabemos que muito do que parece
esquecido continua em um nível inconsciente. O tempo ocupado com
qualquer atividade deixa vestígios no inconsciente cujas
consequências são ainda muito desconhacidas.
Eu acredito que o inconsciente coletivo de Jung é o resultado de
informações típicas de cada região, país, ou grupo de pertença.
O tempo dedicado a alguma informação condiciona valores típicos de
cada região, país ou grupo.
Com a Internet e as novas tecnologias muitos valores tradicionais
locais são condicionados por informações sem fronteiras. Imagino
que Internet e novas tecnologias originaram um novo inconsciente
coletivo online em constante evolução. O valor do tempo, ética e
benefício social de tudo o que se colocou online e técnicas para
atrair visitas tanto se podem tornar fontes de popularidade como de
antipatia. Uma visita a um site, blog, Facebook ou qualquer rede
social com armadilhas de propaganda enganosa pode criar uma aversão
inconsciente sempre que se torna um desperdício de tempo para não
encontrar o que se deseja no momento.
Imagino que no futuro surgirão estudos a mostrar como nem sempre as
visitas a sites, blogs ou redes sociais são positivas. Certas
fórmulas mágicas de atrair visitas com certos truques e
automatismos tenderão a criar antipatias coletivas inconscientes e
tenderão a tornar-se repelentes como o spam.
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