Rui Cardoso Martins é o autor português onde li a melhor sátira a certa
“Justiça à Portuguesa” (1).
Foi com grande prazer que li num blog de um italiano que passou férias em
Portugal: regressou a Itália com uma mala de livros e reproduziu a tradução
para o seu blog uma seleção do livro de Rui Cardoso Martins “Deixem Passar o
Homem Invisível com o pior que conheça da “Injustiça à Italiana” (2).
Escrevi muito sobre as injustiças de certa justiça e a estupidez,
imoralidade e injustiça de certa legalidade, sobretudo italiana. Tenho muito
mais escrito e não publicado com medo dos mafiosos que matam e dos magistrados
que condenam jornalistas a pagar €280.000 por “difamação” ou porque fizeram
sátira à mais ridícula justiça, …Talvez seja melhor não “acordar o dragão adormentado”
…
Imagino uma NJF=Neo-Justiça-Futura com magistrados que tenham ao menos
metade da inteligência, eficiência, pragmatismo e criatividade de Berlusconi e
metade da moralidade do papa, melhores cardeais, bispos ou católicos que possam
fazer melhor justiça em 3 minutos de certa justiça tradicional em 30 anos, (3).
Muitas vezes penso que grande parte da pior injustiça resulta de
"pequenos" magistrados condicionados de grandes advogados. Muitos
magistrados são “pequenos” em inteligência, moralidade e bom senso de justiça.
Muitos grandes advogados são grandes em inteligência, pragmatismo e psicologia
de condicionarem os pequenos magistrados a cumprirem as piores leis ao serviço
das piores injustiças e esquecerem as melhores leis aplicadas a uma melhor justiça.
Imagino uma “J3M=Justiça em 3 Minutos” com os melhores advogados a ganharem
mais com as suas capacidades ao serviço de melhor justiça do que da pior
injustiça, (4).
Segundo Berlusconi a justiça italiana gastou mais de 300 milhões de euros
dos contribuintes para o condenar. Berlusconi foi mais condenado do “presunto
boss”, (presumível chefe), de uma das mais famosas organizações mafiosas
internacionais que foi preso e posto em liberdade no dia seguinte. Os
contribuintes italianos pagam para uma justiça que ocupa o seu tempo com 95%
dos processos em prescrição ou piores mafiosos presos e libertados no dia
seguinte. Nos 5% de maior eficiência estão os “mafiosos” que ou não são
mafiosos ou não são dos piores, ou foram mesmo dos melhores políticos contra a
pior máfia: Berlusconi e Andreotti, (5).
(3) Escrevi
no ano 2000: TSTC - Xoom.it: "JUSTIÇA" NOS
BASTIDORES DE UM PALCO DE PODERES, INJUSTIÇAS E FANTOCHADAS (CONTINUAÇÃO DE:
"AS INJUSTIÇAS DA "JUSTIÇA" TRADICIONAL E COMO UM ANALFABETO
FARIA MELHOR EM 5 MINUTOS DO QUE SÁBIOS DOUTORES EM 5 ANOS", … http://xoomer.virgilio.it/jiimm/a2000-12.htm
: … Entrei num supermercado e fui assediado por uma campanha de caridade
… recordei a notícia de que só 20% dos donativos para a Somália chegou aos
pobres. Os restantes 80% foram alimentar máfia e corrupção italiana. Mas um
amigo, daqueles que considero acima de qualquer suspeita não só pela formação
como pela cultura geral, (ex-seminarista, advogado pela universidade de Oxford,
ex-porta-voz da imprensa do Vaticano), afirmou-me que das ofertas para os
países pobres só 6% chega realmente aos pobres. Os restantes 94% ficam nos
países ricos ou vão para os ricos dos países pobres.
Eu era muito
caridoso: conheci um jovem mulato de Cabo Verde que precisava de ajuda,
ajudei-o e pedi colaboração a familiares e amigos para o ajudarem. Roubou-me a
mi e aos familiares e amigos e fiquei tão revoltado que quase me tornei
racista. Um "amigo" dos tempos da universidade apareceu-me dez anos
depois com as lágrimas nos olhos dizendo-me: "fui um grande advogado, mas
fui vítima de um vigarista e nem sequer posso entrar em Portuga … tenho de
permanecer no estrangeiro até mostrar que sou inocente e entrar em Portugal de
cabeça erguida … a minha mulher está grávida e não tenho meios de lhe dar de
comer … és dos poucos amigos em quem confio e a quem posso recorrer …"
Alojei-o e
alimentei-o a ele e à mulher durante cerca de meio ano. Em troca do bem que lhe
fiz roubou-me uma fortuna, ameaçou-me em estilo mafioso, destruiu-me
economicamente, profissionalmente e psicologicamente. Com a "justiça"
tradicional aumentei a minha ruína económica para conseguir uma condenação
fantoche: foi condenado em Itália à prisão e ao pagamento de uma parte das vigarices,
mas bastou fugir para Portugal para não pagar nem ir para a prisão.
Convenci
meus irmãos a cedermos uma quinta a uma associação de recuperação de marginais
e toxicodependentes. Primeiro tivemos que afrontar os protestos das aldeias
vizinhas porque roubavam, depois roubaram-nos tudo o que tinha valor, incluso
um grande armário de nogueira, uma máquina de lavar, um grande frigorífico e
uma enorme pedra de moinho antigo. Desapareceram sem entregarem as chaves,
mudam continuamente de número de telefone, numa das muitas tentativas para
contactar os responsáveis disseram que pagavam tudo, mas não foi possível
contactá-los de novo. Coisas com alto valor simbólico e bens que custaram muito
a ganhar aos meus pais e avós trabalhando 16 horas por dia sem férias nem fins
de semana a não ser uma hora para irem à missa aos domingos, bens que foram
economizados com muito trabalho e sacrifício serviram para alimentar parasitas.
Mais uma vez fui considerado o tonto da família.
Tudo isto
alterou a minha personalidade: em vez de generosidade sinto revolta contra os
que vivem no luxo roubando ou parasitando o fruto do trabalho dos outros. Sonho
contribuir a revolucionar certo sistema policial e judicial que em vez de
fazerem justiça e ajudarem as vítimas ainda as castigam com estúpidas e
ineficientes burocracias.
Hoje penso
que a melhor esmola que eu posso dar é contribuir para que as esmolas não sejam
necessárias, haja melhor justiça e a caridade chegue realmente a quem precisa.
O meio mais lógico e eficiente seria com uma melhor justiça internacional da
ONU ou uma NEO-ONU que desse trabalho a muitos dos melhores desempregados
ocupando-os a fazer melhor justiça, aplicar multas aos piores para premiar os
melhores e indenizar as vítimas. Em vez de dar esmolas ofereço o meu trabalho
nestes escritos esperando contribuir para uma melhor justiça, para um mundo
melhor.
As
injustiças de que fui vítima, o que sofri em troca de fazer bem, transtornaram
a minha personalidade. Aprendi que o ódio faz mais mal a quem odeia e a
vingança cria muitas vezes um circulo vicioso de danos em cadeia a crescer até
ao infinito. Mas o perdão de certos criminosos com premio aos piores estimula
ainda mais a criminalidade. Hoje penso que a falta de justiça é a causa da
maioria dos piores males evitáveis da sociedade. Se as injustiças permanecerem
premiadas aumentarão cada vez mais. Hoje luto por uma revolução do sistema
policial e judicial que produza uma revolução moral social global.
Recebi muito
na vida não só de familiares e amigos como de anônimos benfeitores de
instituições religiosas como os Missionários de S. João Baptista onde estudei
12 anos. Muito se faz com a caridade de boa gente, mas muito mais se poderia
fazer se não houvesse alguns a envenenar os frutos dos bem-intencionados.
Com enorme
gratidão para com todos os que me ajudaram torno públicas as minhas ideias
esperando que contribuam para um mundo melhor. Aproveito para referir algumas
obras que me merecem toda a confiança e para as quais me parecem bem empregues
os donativos:
MISSIONÁRIOS
DE S. JOÃO BAPTISTA: nascidos na Alemanha inicialmente como apoio aos pobres
sem teto espalharam-se pelas regiões mais pobres do mundo exercendo uma
monumental obra de instrução e apoio aos mais desfavorecidos.
AS
INJUSTIÇAS DA "JUSTIÇA" TRADICIONAL E COMO UM ANALFABETO FARIA MELHOR
EM 5 MINUTOS DO QUE SÁBIOS DOUTORES EM 5 ANOS
Passaram
mais de 5 anos de um acidente que me destruiu o carro. Fui chamado de Itália
onde vivia para ir testemunhar no julgamento em Portugal porque as companhias
de seguros não querem pagar ou não se entendem quanto às responsabilidades.
Parece que um carro avariou na autoestrada e o condutor em vez de aproveitar a
embalagem para estacionar na margem à direita estacionou na esquerda. Deve ter
batido nele um outro, depois um terceiro bateu não sei em qual, só sei que vi
um vulto atravessar à minha frente da direita para a esquerda e não consegui
evitá-lo.
O carro
ficou sem concerto. A companhia de seguros avaliou-o em 650 contos, embora eu
nem com o dobro comprasse um carro idêntico, avaliou os salvados em 150 contos
podendo eu dispor deles. Só os consegui vender por 75 contos. Só me daria 500
contos se viessem a ser comprovadas responsabilidades, mas depois recusou-se a
pagar. Assim se compreendem os luxos e lucros das companhias de seguros.
À entrada do
tribunal encontrei um amigo que conhecera o meu carro e se dispusera a
testemunhar sobre o valor do carro. Mas, entretanto, conseguira um emprego como
segurança e tinha medo que o facto de ir testemunhar lhe prejudicasse o
trabalho. Escreveu uma carta dizendo que não queria testemunhar. Eu já não
tinha o seu contacto e como não recebeu nenhuma informação perdeu meio dia para
nada: já se tinha prescindindo do seu testemunho e já não era possível
readmiti-lo. Nestes pormenores se vê como a justiça acaba por depender de
preconceitos e burocracias.
Passada
cerca de uma hora da chamada apareceu a mesma jovem a dizer que o julgamento
tinha sido adiado e todas as testemunhas ficavam desde já notificadas para
comparecer outro dia passados mais de 5 meses. Uma das testemunhas com ar muito
zangado e muito agressivo começou a perguntar à menina quem lhe pagava as
despesas e o tempo de vir ali pela 4ª vez para nada e a quem poderia pedir
responsabilidades. As outras testemunhas colocaram-se ao seu lado e olhavam
para a jovem como quem quer resposta para a mesma pergunta: quem paga os danos
das testemunhas se deslocarem aos julgamentos? A jovem aterrorizada pediu para
esperarem um momento e foi chamar uma advogada que com seu sorriso e sua
simpatia conseguiu acalmar os ânimos: depois de o escutar explicou que o caso
estava muito complicado porque passados 5 anos as pessoas já se não lembram bem
do que viram e há diferentes versões … não se sabe exatamente quem bateu em
quem e talvez se consiga um acordo sem ir a julgamento.
Devo fazer
mais uma viagem de Itália a Portugal para dizer ao senhor juiz no palco do
tribunal que conduzindo normalmente na autoestrada apenas me recordo de ter
visto um vulto atravessar à minha frente da direita para a esquerda. Já escrevi
isso, posso dize-lo ao telefone … mas para o sistema judicial tradicional è
preciso dize-lo nesse teatro dos tribunais onde geralmente è mais fácil a um
marginal levar uma falsa testemunha a dizer mentiras do que um honesto cidadão
levar outro honesto cidadão a dizer verdades. Pedi a um muito honesto mecânico,
daqueles que vão à missa todos os domingos e por nada deste mundo testemunharia
falso, que viu o carro e conhecia o valor, para testemunhar sobre o valor.
Respondeu-me logo que lhe pedisse qualquer favor menos esse. Fez questão de me
mostrar uma convocatória para testemunhar num outro caso onde já tinha perdido
3 dias e continuava a ter de voltar porque senão poderia pagar até 200 contos.
Sendo mecânico por conta própria com muitas despesas e impostos cada dia que
tem de fechar a oficina perde muito. Quem lhe paga os danos?
Imaginemos
um drogado marginal que passa a vida a roubar com outros. Para eles não há
preconceitos morais de testemunhar falso, por irem a um tribunal não perdem
nenhum dia pois podem roubar pelo caminho antes e depois. Por espírito de
solidariedade e pelas condições económicas, morais e psicológicas estou
plenamente convencido que na situação atual é muito mais fácil a um marginal
conseguir testemunhas falsas do que a um honesto cidadão conseguir honestas
testemunhas.
A dita
"Justiça" tradicional transforma-se assim num palco de injustiças: as
leis obrigam-me a pagar seguros do carro, mas quando fico sem ele num acidente
em que não tive culpa tenho de andar mais de 5 anos a caminho de advogados e
tribunais para eventualmente receber uma ajuda para as despesas. Eu penso que
até este momento nem com 2.000 contos me pagariam os danos resultantes daquele
acidente. Na melhor das hipóteses receberei menos de metade.
Imaginemos
agora como numa "NOVA JUSTIÇA", como eu a idealizo, até um
analfabeto, em 5 minutos, faria melhor justiça, ou ao menos menores injustiças,
do que vários sábios doutores, em 5 anos, condicionados pela estúpida máquina
judicial tradicional: um "polícia juiz de bom-senso", que até poderia
ser analfabeto, bastaria conhecer as leis mais usuais referentes aos acidentes
ou estar munido de um telefone para perguntar a um advogado especialista
disponível pelo Estado para lhes dar apoio. De gravador na mão perguntaria às
testemunhas o que tinham visto. Eu dizia o que tinha visto em menos de meio
minuto. Com poucos minutos gravava o essencial para a reconstrução do acidente.
Vendo a posição dos carros e as marcas de tinta deixadas conferia se tinha
lógica a sua reconstrução do acidente, gravava-a e dava a confirmar aos
intervenientes ou testemunhas. Com os seus conhecimentos e o seu bom senso de
justiça emitiria o seu julgamento imediato. Em caso de dúvida telefonaria ao
advogado de apoio.
Estou
convencido que até um analfabeto faria melhor justiça em 99% dos casos de
pequenas injustiças que ao entrarem na estúpida máquina judiciária se
transformam em grandes injustiças. E para os casos em que essa justiça imediata
funcionasse mal deviam responsabilizar-se os culpados e não sacrificar
inocentes como acontece com as testemunhas que se dispõem a colaborar.
Na prática
começaria por selecionar 50% dos mais honestos e inteligentes policias que passariam
a acumular mais ordenado, mais regalias e maiores responsabilidades: julgarem
de imediato todas as questões em que até o melhor julgamento tardio acaba por
ser mais injusto do que um mau julgamento imediato. Se o julgamento è mau pode
depender de falsas declarações, da incompetência do "polícia juiz de
bom-senso", ou da falta de dados e dificuldade do caso. Se os autores das
falsas declarações propositadas pagassem as consequências: investigações para
se chegar à verdade, danos às testemunhas, custos dos tribunais, juros de mora,
etc., acabariam por ser tão penalizados que tenderiam a corrigir-se o mais
depressa possível. Os "polícias-juízes-de-bom-senso" mais competentes subiriam e os outros que se
mostrassem menos competentes poderiam perder privilégios.
Ao contrário
da "Justiça" tradicional que em geral funciona como um árbitro que dá
a vitória ao mais forte, uma "NOVA JUSTIÇA" poderia ser o melhor meio
de transformar a sociedade.
JUSTIÇA NA
ESCOLA E NOS TRIBUNAIS TRADICIONAIS …
Uma
professora contou-me:
- "Já
não suporte o ambiente escolar. Sinto-me no limite das minhas forças. Sinto-me
à beira de um esgotamento nervoso. Não sei se devo ir ao médico ou pedir a
reforma antecipada. Não suporto esta nova geração de jovens que humilham os
professores. A mi mandaram-me à merda. A uma jovem professora um aluno
recusou-se a fazer o que ela dizia e disse-lhe em plena aula a viva voz na
frente dos outros alunos que faria o 69 com ela …"
· "Mas não há castigos?" – interrompi.
· "Há castigos para nós. Eles ficam-se a rir com os prémios em vez de
castigos. Nós podemos expulsá-los das aulas que muitas vezes è o que eles
querem. Podemos apresentar queixa por escrito, arranjar testemunhas … acabamos
por perder tempo, ser mais humilhadas perante os alunos para lhes pedir de
serem testemunhas, passamos pela vergonha perante os colegas e superiores … e
depois os alunos malcomportados são "castigados" a terem mais uns
dias de férias para aprenderem a comportar-se pior. No fundo somos nós mais castigadas
do que eles: nós perdemos tempo e somos humilhadas, eles acabam por ser
suspensos das aulas por uns dias que è o que eles querem. "
Isto fez-me
pensar nas analogias com o sistema judicial onde muitas vezes as vítimas de
injustiças ao recorrerem ao sistema judicial tradicional acabam por ser vítimas
de outra injustiça da dita "Justiça". (Cf.: por exemplo: http://xoomer.virgilio.it/jiimm/lb1br.htm:
A BICICLETA ROUBADA, AS INJUSTIÇAS DA JUSTIÇA, O TRABALHO INÚTIL E ANTI-SOCIAL
DA POLÍCIA, ESTUPIDEZ E FANTOCHADAS DOS SISTEMAS POLICIAL E JUDICIAL ).
Imaginei
como seria se a "NOVA JUSTIÇA" entrasse nas escolas: o professor
vítima de uma humilhação deveria ter direito a uma indemnização pelos danos
morais e psicológicos. O tempo perdido para obter justiça seria pago como horas
extraordinárias. Os pais, como principais responsáveis pela educação dos
filhos, deveriam pagar as consequências. Caso se recusassem aumentariam os
castigos ao filho: prestação de serviços de limpeza no intervalo das aulas,
entrada em reformatórios, (com trabalhos), aos fins de semana e nas férias,
etc. Enquanto a pessoa ofendida não fosse indenizada ou perdoasse o aluno
continuava em estado de castigo: obrigado à prestação de serviços e privado de
alguns privilégios dos mais honestos e bem-comportados.
Contaram-me
astuciosas técnicas usadas por vigaristas perfeitamente identificáveis.
Perguntei porque não recorriam à "Justiça". Seriam custos enormes
para nada: no final os grandes vigaristas encontram sempre meios de não pagar:
ou fazem vigarices em nome de uma firma que vai à falência ou têm os bens em
nome de familiares ou amigos de confiança. Existem empresas especializadas nas
cobranças difíceis que usam técnicas psicológicas: estudam o ambiente
frequentado pelo vigarista e aparecem-lhe num momento em que ou paga ou ficará malvisto
no meio que frequenta.
Mas afinal a
função da dita "Justiça" não è de fazer verdadeira justiça? Não seria
mais lógico e mais eficiente se o sistema judicial fizesse justiça em vez de
castigar as vítimas com estúpidas e ineficientes burocracias?
Telefonei a
um advogado por causa do "VIP DOS VIPS" que ainda não me pagou um
serviço. Explicou-me o que já sabia: recorrendo à dita "Justiça"
gasto à partida muito mais do que poderei vir a receber. A única solução será a
de o persuadir a pagar. Mas eu já gastei muito mais energias, tempo e dinheiro
para ser pago do que o serviço que fiz. Tentei persuadi-lo por bons modos a
pagar-me e não consegui. Pensei telefonar-lhe e passar às “ameaças”: divulgar o
caso online e escrever ao Presidente da República, ao Ministro da Justiça, ao
Procurador Geral da República e a muitas das altas personalidades que conheci
nas suas festas. Mas o advogado aconselhou-me a desistir.
A ESPERTEZA
DO VIGARISTA E UMA LUZ NA ESTUPIDEZ E FANTOCHADAS DA JUSTIÇA TRADICIONAL
No programa
"Forum", (Itália, canal 4, 30.12.2000), apareceu o seguinte caso: um
casal foi ao notário para fazer a separação judicial dos bens: uma casa comum e
todos os bens da mulher foram doados ao marido. Um mês depois a mulher pediu 30
milhões de liras a uma amiga, investiu mal, perdeu tudo e não pagou porque não
tinha meios. Sendo amiga da família e sabendo que tinham meios em comum pediu
ao marido. Mas legalmente, para fazer a vigarice e não pagar, o marido não era
responsável pelas dívidas da esposa e ela não tinha nada. O juiz deu
naturalmente razão à senhora que pedia que o marido pagasse.
Enquanto
esperava a decisão do juiz recordei o meu primeiro contacto com a "sabedoria"
judiciária: numa aula de "ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E ADMINISTRATIVA DA
NAÇÃO", o professor, um advogado com muito humor, explicou vários
"truques" que geralmente se usam para enganar o sistema judicial.
Recordo que na altura pensei para comigo se os responsáveis pela justiça não se
sentiriam fantoches de fantochadas a que chamam "Justiça”?! Ao longo de 30
anos vi, li e senti muitos desses casos em que cumprindo leis se cometem
injustiças e fantochadas. Os velhos truques continuam a funcionar e os mais
espertos vigaristas vão criando outros. Na maioria desses casos até um
analfabeto que não conhecesse nenhuma lei, baseando-se apenas no seu bom senso
de justiça, poderia fazer melhor justiça.
Num programa
de televisão, com um juiz bem escolhido pelo seu bom senso, a vigarice não
funcionou e o bom senso de justiça sobrepôs-se às leis: o juiz disse mais ou
menos: "aquela doação e aquele ato de separação dos bens foi feita para
preparar uma fraude. Valendo-me do direito de julgar equitativamente declaro a
doação inválida e ou o marido paga a dívida ou serão sequestrados os bens
doados". Quase se fez justiça. Digo "quase" porque a senhora que
emprestou o dinheiro à amiga para lhe fazer um favor teve de esperar 3 anos e
não foi indenizada pelos juros, nem pelas despesas e pelos trabalhos de
recorrer ao tribunal.
Imaginemos
que este caso entrava na máquina judicial tradicional: a senhora que emprestou
o dinheiro gastaria outro tanto com tribunais e advogados para depois não
receber nada. Foi por estas e outras injustiças da "justiça" que
apareceu a máfia. De facto, muitas vezes faz melhor justiça.
Numa
"NOVA JUSTIÇA" como eu a idealizo quem deve tem de pagar ou sofrer
limitações à sua liberdade até pagar. Uma lei deve sobrepor-se a todas as leis:
"OS MENOS HONESTOS, LADRÕES, VIGARISTAS E CRIMINOSOS DEVEM INDENIZAR AS
VÍTIMAS E A SOCIEDADE PELOS DANOS CAUSADOS". A senhora que recebeu o
empréstimo e depois diz que não tem dinheiro para pagar deve trabalhar horas
extraordinários, fins de semana e férias até pagar o que deve, mais todas as
despesas e danos causados por se recusar a pagar. Se o empréstimo foi feito
numa base de amizade em que nem sequer lhe pediu juros, ao recusar-se a pagar
muito provavelmente destruiu a amizade e causou danos morais e psicológicos à ex-amiga.
Mesmo esses deveriam ser tidos em conta e poderia mesmo pedir indenização por
esses danos.
Se esta
"NOVA JUSTIÇA" entrasse em funcionamento a nível universal provocaria
a maior revolução de todos os tempos: as pessoas mais honestas e boas subiriam
nas estruturas da política, da economia e do jornalismo contribuindo para uma
nova filosofia de vida, para uma nova cultura, para uma melhor convivência
entre todos os povos. Não sei se as pessoas nascem boas ou más, mas sei que se
podem tornar melhores ou piores. O melhor meio de modificar os comportamentos
sempre foi o premio e o castigo. Esses métodos funcionam melhor em certas
culturas ou meios que certa "cultura civilizada" considera
primitivos. Em certos meios rurais onde a "justiça" oficial
tradicional só chega para causar danos, funcionam instintivamente os métodos de
premio e castigo que criam uma cultura de melhor convivência do que noutros
meios ditos civilizados. As pessoas ajudam-se mutuamente e colaboram para
premiar os bons e castigar os maus. Recordo a aldeia onde fui criado: ninguém
fechava as portas à chave, os utensílios agrários eram deixados nos próprios
campos, ninguém roubava. Se alguém roubasse teria toda a população contra.
Nestes meios
há um tal espírito de colaboração contra a criminalidade e desconfiança da
"justiça" oficial que os leva a fazer justiça por suas próprias mãos
e a organizar equipas de voluntários contra a criminalidade. A
"justiça" oficial, vendo roubar-lhes o privilégio de fazer justiça,
acaba por ser mais dura com os "justiceiros" do que com os
criminosos.
Com a
universalização dos meios de informação e comunicação, (Internet, novas
tecnologias e televisões via satélite), devem surgir normas éticas ou morais
universais que favoreçam uma melhor colaboração e convivência entre todos os
povos. Por um lado devem surgir normas universais que se sobreponham às locais
no que diz respeito a comportamentos com implicações universais; por outro deve
existir respeito pelas culturas e suas normas morais internas sempre que não tenham
consequências negativas universais ; por último deve existir bom senso de
justiça imediato que se sobreponha às leis para cada caso concreto.
Para saber
mais sobre Justiça:
CA=
"CARTAS ABERTAS", ( geralmente dirigidas a personalidades ou
instituições sem carácter pessoal mas em função do que representam).
DF=
"DIÁRIO FILOSÓFICO", (pensamentos, ideias, reflecções).
DL=
"DIÁRIO DE LUTA POR JUSTIÇA E POR UM MUNDO MELHOR".
DP=
"DIÁRIO PESSOAL", (emoções, sentimentos e reflecções pessoais).
LB=
"BÍBLIA DA NOVA JUSTIÇA".
LG=
"O GRANDE ADVOGADO E A IMPOTÊNCIA DA JUSTIÇA" (livro de 80 páginas
inédito).
LI
= "ITÁLIA E SEUS QUERIDOS CRIMINOSOS".
LZ=
"O ZÉ JUSTO NO PAÍS DAS BANANAS". (Livro de ficção inspirado em fatos
reais da sociedade atual).
PAVIE=
PROJETO: ASSOCIAÇÃO DE VÍTIMAS DE INJUSTIÇAS, (AVI), ESTATUTOS.
PJE=
"PROJETO JUSTIÇA OU ESCÂNDALO".
Se pretender, pode repetir a pesquisa incluindo os resultados omitidos.
onu-w-gov.blogspot.com/2011/09/berlusconi-mario-soares-craxi.html Em cache, 30/09/2011 - Imagino que Berlusconi, Craxi e Andreotti
foram mais perseguidos pela justiça de 10, 100 ou ... Pires Portugal -
Hackers para uma ética web global. ... Publicada por PiresPortugal
Neo-Machiavelli, …
Se pretender, pode repetir a pesquisa incluindo os resultados omitidos.
Mais em italiano: permalink, giornalismo beppe grillo berlusconi informazione populismo intelligenza neo-intelligenza bms online mop lis pso lon b4g al capone gib ngf liis silvio berluconi vg5% liiis liiiis gai baf fab b5s m50 m30 m20 m10 b2o m60 mlt msb s52 baf=berlusconi-and-friends opinione pubblica all'italiana populismo online informazione all'italiana professionisti della pubblicità lto.
neo-machiavelli | neo-machiavelli,
creatività, intelligenza ...
neo-machiavelli.ilcannocchiale.it/ Em cache, Semelhante, Traduzir esta página, Il "presunto" b0ss,
(1), di una delle più famose bande criminali degli ultimi tempi in Italia è
stato arrestato e condannato meno di Berlusconi, Andreotti,
poliziotti e ...Visitou esta página várias vezes. Última visita:
25-08-2014
Traduzir esta página, SOCIETA' | pubblicato da neo-machiavelli
il 10/7/2008 alle 1:12 ... PiresPORTUGAL= Pires Portugal= diario
e idee con . ... tag del post: libri italia berlusconi sinistra
diliberto pietro antiamericanismo andreotti travaglio fassino futuro
corona ...
Passo a usare il
nome di PiresPortugal invece di “Pires Portugal” per migliore
identificazione online. ... Pires Portugal (Neo-Machiavelli ,
Avvocato del Diavolo , Profeta , ex-straniero ... Se può chiamare Andreotti
di mafioso per contatti con mafiosi quando quasi tutti ... Parodia a
Rockpolitik con gaffe e comici anti-Berlusconi.
neo-machiavelli.ilcannocchiale.it/?id_blogdoc...Em cache, Traduzir esta página, 28/06/2006 - Se può chiamare Andreotti
di mafioso per contatti con mafiosi quando quasi tutti avevano contatti ... PiresPortugal,
PiresPORTUGAL, Neo-Machiavelli, Neo-italiano . ... Parodia a
Rockpolitik con gaffe e comici anti-Berlusconi Visitou esta página 4
vezes. Última visita: 08-07-2011
Traduzir esta página 16/03/2011 - Ma perché il passato di Andreotti
di 20-30 anni fa ha priorità su 95% dei processi ... Giorgio Napolitano,
Angelino Alfano, Berlusconi, Prodi, Ferdinando .... "Sono un
deficiente", "Neo-Machiavelli"Pires Portugal, piresportugal, ...
Traduzir esta página, 06/11/2008 - I Berlusconi, i
Napolitano, i Gelli, gli Andreotti... PiresPortugal, (Neo-italiano, Neo-Machiavelli) Says: ...
Amico Pires Portugal, hai un coraggio da leone.
P.S Ao ler este artigo no dia
2014-09-05 encontro links e janelas a abrir-se automaticamente sem eu as chamar
que me parecem um crime, (1). Lutar contra os criminosos online não será uma
missão mais justa das lutas de Ernesto Che Guevara? Internet e novas
tecnologias não precisam de uma revolução com a MOL=Morte-On-Line dos
criminosos legais ou ilegais, mas injustos e imorais?
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