2012-08-18

Weber, Franklin, Marx, Hitler, ética do capitalismo, comunismo, anarquia, NEO-anarquia e NEO-marxismo: tempo, dinheiro, ética, útil e social

Segundo a tese weberiana da “ETICA PROTESTANTE E O ESPÍRITO DO CAPITLISMO” os valores e crenças protestantes favoreceram o capitalismo e riqueza dos povos convertidos. Mesmo que esta tese seja verdadeira não quer dizer que a riqueza seja causada pela religião. Pode estar a confundir-se as causas pelas consequências: os mais ricos e mais capitalistas converteram-se mais facilmente ao protestantismo para se considerarem bons e justificarem os seus meios de produção. Acredito na teoria de Marx que os modos de produção condicionam as crenças. As crenças não nascem de qualquer lógica teórica sem relações com a prática. Não creio que o protestantismo tenha criado mais riqueza capitalista mas que se tenha difundido onde as condições económicas, psicológicas e sociais favoreciam o capitalismo. Hitler era católico mas tolerante dos protestantes para os seus objetivos. Hitler era fanático da organização e eficiência criando ou estimulando uma crença de superioridade da raça semelhante a certas crenças religiosas da sua superioridade moral.
Imagino una NEO-anarquia e NEO-marxismo que tem em conta o tempo, dinheiro, ética e utilidade social glocal=global+local.

“Segundo Weber, Franklin atribui o reconhecimento da utilidade da virtude a uma revelação divina para levar ao caminho da retidão... Todas as atitudes morais de Franklin são coloridas de utilitarismo. A honestidade é útil, porque assegura o crédito; assim também a pontualidade, a laboriosidade, a frugalidade, e essa é a razão pela qual elas são virtudes. Elas, como todas as outras, só o são na medida em que sejam de fato úteis ao indivíduo, ... as virtudes professadas pelo americanismo são pura hipocrisia...” WEBER, 1956... A correlação mais válida entre características atribuídas por Weber aos grupos religiosos que descreve e as que eles de fato apresentam é a da consciência de sua identidade e a crença em sua superioridade moral sobre outros grupos. Trata-se, porém, mais de orgulho vão e mentalidade exclusivista do que de virtude. Racionaliza a vontade de dominar os outros, marca inegável do capitalismo... : http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/blog/2012/07/20/dialogos-desenvolvimentistas-martinho-lutero-e-a-zona-do-euro/ .

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