2009-07-31

O grande advogado condenado em Itália e premiado em Portugal: vergonha da velha justiça ou revolução da NJF=Nova Justiça Futura

Um grande advogado foi condenado em Itália a 9 meses de prisão e ao pagamento de parte das vigarices que me fez com ameaças mafiosas à mistura, dizendo-se sócio de um famoso mafioso em Itália. Mas a sua condenação não é válida em Portugal e vários advogados e juízes me aconselharam a desistir. Entrei em depressão. Perdi vontade de trabalhar  para ladrões e vigaristas. Passei a trabalhar sobretudo para melhorar a justiça, a escrever para divulgar na Internet críticas à justiça tradicional e ideias para uma melhor justiça. Escrevi milhares de páginas sobre justiça, (1). Seleccionei 80 páginas das melhores para publicar  um livro com o título: "O GRANDE ADVOGADO" E A IMPOTÊNCIA DA JUSTIÇA". Não encontrei editor. Hoje penso que se fosse publicado seria um contributo para uma melhor justiça e para um mundo melhor. O jornalista Afonso Praça depois de o ler disse que casos destes existiam ao menos meia dúzia em cada cidade. Mais uma razão para a importância de mudar esta justiça. Para o prestígio da justiça e para um mundo melhor peço aos políticos e responsáveis pela justiça em Portugal que criem condições de se obter verdadeira justiça por meios legais. Lutarei toda a vida para obter justiça e fiz já um testamento para que se não obtiver justiça em vida a minha luta continue mesmo depois da minha morte.

Essa luta por justiça absorve energias materiais, mentais e emocionais que me fazem falta para uma eficiência na vida quotidiana. A minha decadência profissional e económica devo-a às vigarices do "GRANDE ADVOGADO" e aos problemas económicos e psicológicos que ele me causou. Penso que uma melhor Justiça evitaria muitos dos meus problemas, grande parte dos grandes problemas sociais e poderia ser o melhor contributo para um mundo melhor. Espero que uma "NOVA JUSTIÇA FUTURA" faça a maior revolução moral, social e política dos próximos tempos.

O "GRANDE ADVOGADO" sabia que com as leis da velha justiça tradicional os crimes cometidos e julgados no estrangeiro não podem ser julgados nem cumpridos em Portugal. Vigarizou-me em Itália e em França, pressionou a situação para ser julgado em Itália e regressou a Portugal onde a condenação Italiana não tem efeito. Para as vigarices em França teria de andar anos a caminho dos tribunais franceses para nada. Com esta justiça tradicional a vítima de um grande vigarista que recorra aos tribunais tradicionais sujeita-se a ser segunda vítima do sistema para nada.

Para alguns casos acredito que a Justiça tradicional ainda seja o melhor meio de fazer justiça. Para outros casos penso que com uma  NOVA JUSTIÇA FUTURA até um analfabeto com razoável inteligência, honestidade e bom senso de justiça faria melhor, (ou menos mal), em poucos minutos do que o tradicional sistema judicial ao longo de anos com todas as suas burocracias, sábias leis mas faltas de bom senso de justiça. Tive esta intuição quando um advogado amigo se encontrou com um juiz do Supremo Tribunal italiano e lhe expôs o meu caso. Em poucos minutos o juiz compreendeu o caso mas seguiu-se uma longa conversa entre o juiz e o advogado sobre as competências dos diferentes tribunais e das leis violadas para terminarem por me aconselharem a desistir dizendo que nunca verei o dinheiro que me levou. Tive a impressão de que o sistema judicial continuava a funcionar com leis da Idade Média, apropriadas ao modo de vida rural daquele tempo em que as pessoas passavam toda a vida num raio de 50 km. O "GRANDE ADVOGADO" vigarizou-me em diversas partes de Itália, ameaçou-me com telefonemas internacionais e  com as leis actuais para uma vigarice era competente um tribunal, para outras já a competência pertencia a outra região e para as ameaças com chamadas internacionais teria que procurar justiça noutro país. Um juiz  compreendeu o caso em poucos minutos, precisaria de muitas horas só para descobrir qual o tribunal competente para cada parte das vigarices e seriam precisos muitos anos e muitas viagens internacionais entre Portugal, Itália, França e Alemanha para ser feita "justiça" com os métodos e leis tradicionais.  E toda essa "justiça" não passaria de uma fantochada e de um aumento da injustiça: mesmo que o "GRANDE ADVOGADO"  fosse condenado em Itália, França e Alemanha à prisão e ao pagamento da indemnização dos danos das suas vigarices e ameaças mafiosas bastaria instalar-se em Portugal e gozar tranquilamente o fruto das suas vigarices. O próprio juiz me aconselhou a desistir de procurar justiça porque em sua opinião acabaria por gastar muito e  acabaria por não receber nada. Foi aí que comecei a pensar: até um analfabeto com outros métodos faria melhor justiça. Imaginemos como numa NOVA JUSTIÇA em poucos minutos se faria melhor:

Ao contrário da justiça tradicional em que o réu pode mentir sem a mínima consequência, proponho uma  NOVA JUSTIÇA onde tanto a vítima como o réu sejam convidados a jurar dizer a verdade com graves penas para a mentira.  Em 2 minutos expunha a minha queixa, em dois minutos o réu confirmava ou negava e num minuto o juiz daria a sentença. Por pior que fosse esse julgamento em 5 minutos, se o juiz mesmo analfabeto tivesse um mínimo de inteligência, honestidade e bom senso de justiça, não tenho a mínima dúvida de que esse julgamento seria menos injusto do que o tradicional: eu tive enormes despesas para nada. Se ambos aceitássemos a decisão do juiz o caso seria encerrado. Caso contrário passava-se imediatamente a um segundo julgamento com mais interrogatórios e depoimentos. Entretanto o juiz podia pedir para estabelecer contacto telefónico com eventuais testemunhas. Um juiz pode julgar mal enganado por mentiras. Mas se for inteligente ao longo do debate compreende quem é mais honesto e quem diz mentiras. Ao detectar uma mentira ou falta de honestidade pode convidá-lo a confessar sob pena de agravamento da pena. Os mais honestos aos quais não se comprovam mentiras devem poder recorrer indefinidamente desde que não corram o risco de provocar outras injustiças. As investigações sucessivas seriam pagas por quem mentisse. Não quero dizer que as leis não tenham valor mas deve ser mais relativo. A prioridade de uma melhor justiça não deve ser cumprir leis antiquadas sobretudo quando são usadas pelos grandes advogados para fazerem vigarices e permanecerem premiados. As leis que contribuem às injustiças da justiça em certos casos não devem ser aplicadas. Sobretudo quando é evidente que contribuem para a vergonha da velha justiça. Para certos casos  mais vale o bom senso de justiça com uma norma geral que se sobreponha a todas as leis: os menos honestos, ladrões, vigaristas e criminosos devem indemnizar as vítimas e a sociedade pelos danos causados.

Não posso admitir que o dinheiro que me custou anos a ganhar com muitos sacrifícios me foi levado por um grande advogado cujo comportamento desceu abaixo de cão: um cão não faz mal, não ladra nem morde a quem lhe faz bem, a quem lhe dá de comer. Eu sacrificara-me a mi, amigos e familiares para ajudar um "amigo", alojara-o e alimentara-o a ele e à esposa durante meses, trabalhara para os sustentar e depois recebi ameaças de morte em estilo mafioso "dos seus sócios". Com as suas ameaças em estilo mafioso e com as suas vigarices arruinou as minhas relações com a família mais amiga que tinha em Itália. A consciência de que tais comportamentos podiam ficar premiados com a justiça tradicional provocou em mi um estado de revolta e depressão que transtornaram toda a minha personalidade.

Recorri à APAV, (ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE APOIO À VÍTIMA), atenderam-me com muito humanismo e compreensão, encaminharam-me para tratamento psicoterapêutico. Com várias sessões o doutor compreendeu que estava traumatizado por um conflito não resolvido e tentou convencer-me a esquecer. Mas eu estudei Freud, os danos dos conflitos recalcados  e tive a impressão que esquecer seria recalcar algo que vai contra a minha personalidade: o trabalho de anos servia para premiar o crime perante a impotência dos meios legais. Pensei que a minha saúde mental dependia da resolução deste conflito. Para já tento modificar os meios legais para que me seja permitida justiça. Peço aos políticos e responsáveis pela Justiça que acabem com todas as leis que impedem verdadeira justiça ou criem meios de se fazer justiça que se sobreponham às leis quando estas permitem injustiças e fantochadas.

 Se pelos meios legais obtiver justiça darei o meu contributo com o meu testemunho para que o sistema judicial seja prestigiado. Caso contrário a verdade dos factos será uma vergonha e um escândalo para um "ESTADO DE DIREITO". Se obtiver justiça publicarei partes do livro "O GRANDE ADVOGADO" E A IMPOTÊNCIA DA JUSTIÇA" com outro título: "O GRANDE ADVOGADO" E A VITÓRIA DA JUSTIÇA". 

(1) Encontram-se na Internet 21.500 páginas em Italiano para giustizia, "Neo-machiavelli", ("Neo-Machiavelli" é o meu pseudónimo ou nickname mais utilizato em italiano). Mais difícil encontrar as páginas escritas em português porque usei muitos pseudónimos, alguns fóruns desapareceram e outros mudaram de nome: Entre 1999 e 2005 todas as minhas melhores ideias  encontravam-se num sito que deixou de poder ser actualizado. Alguns  links de http://xoomer.alice.it/jiimm/  só funcionam substituindo http://members.xoom.it/jiimm/ por http://xoomer.alice.it/jiimm/  

Processo público a um grande advogado ou à estupidez ...

AVI=Associação de vítimas de injustiças

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