2011-09-19

Diário de luta por outra justiça, mais justa, inteligente, criativa, eficiente, pragmática e com mais bom senso


Não tenho cabeça para nada sempre que trato do problema do “grande” advogado-ladrão-mafioso. Hoje falei com dois escritórios de advogados, voltarei a falar à tarde e tenho o dia estragado. Cada vez me parece que tinham razão os magistrados, advogados e amigos que me diziam que era melhor esquecer. Mas esquecer parece-me uma cobardia, recalcar um sentimento de luta por justiça. Escrevo como uma necessidade de deixar uma mensagem ao grande-advogado-ladrão-mafioso, aos responsáveis e irresponsáveis desta justiça. As burocracias da velha justiça tradicional servem muitas vezes a aumentar a injustiça. Quem conhece bem as leis ou tem bons advogados e por cima é pior criminoso tem mais possibilidade de viver do trabalho dos outros e permanecer premiado.
O desgaste psicológico deste caso foi a minha ruína dos últimos 20 anos. Sei que foi a causa da minha decadência artística e profissional mas em tribunal não se pode provar. Aquilo que é evidente para o mais elementar bom senso tem que ser provado pela vítima em tribunal. Se um mafioso ameaça de morte pelo telefone e se regista a gravação não vale em tribunal. Levar a tribunal uma testemunha contra mafiosos é muito difícil. Só num processo contra mafiosos em Itália foram assassinadas 8 testemunhas. Sei que esta revolta me destrui. Resta-me a consolação de estes meus escritos chegarem aos futuros profissionais da justiça para fazerem uma revolução do sistema judicial tradicional. 

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